Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANDIRA CRAVO BARBALHO NETA
DATA: 28/02/2018
HORA: 08:30
LOCAL: DEPARTAMENTAL II (AUDITÓRIO DE PSICOLOGIA)
TÍTULO: A nasalidade em jogo: estratégias para depreender diferenças entre a escrita e a oralidade através do jogo Batalha Nasal
PALAVRAS-CHAVES: Escrita. Oralidade. Nasalização. Consciência fonológica. Jogos didáticos
PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Língua Portuguesa
RESUMO:
Este relatório de pesquisa teve como ponto de partida o estudo de uma interferência da fala na escrita, marcada pela presença de nasalização no texto de alunos do 7º do Ensino Fundamental II. A nasalização é um processo fonológico próprio da fala, e não da escrita. Mas, observou-se nos textos dos alunos a presença de palavras em que se inseria uma consoante nasal em contextos que implicam em erro e colaboram com a defasagem da escrita. Para além, apurou-se que a regra do ‘m’ diante de ‘p’ e ‘b’ ainda não estava consolidada e os alunos demonstraram que não desenvolveram consciência fonológica sobre os pontos de articulação de tais contextos, o que possivelmente diminuiria a incidência de erros. A metodologia usada durante esse processo foi a de pesquisa-ação, de abordagem quantitativa, de natureza interpretativa. As concepções de Scliar-Cabral (2003), Cristófaro-Silva (2007), Câmara Jr (2008), Cagliari (2009), Bagno (2009) Bisol (2013), Abaurre (2013), Moraes (2013), Bortoni-Ricardo (2013) e Seara, Nunes e Lazzarotto-Volcão (2015) constituíram o referencial teórico. Após atestar os contextos mais propícios para a ocorrência de nasalização na escrita dos alunos, desenvolvemos o jogo Batalha Nasal, um jogo de ação com perguntas sobre Linguagens, Cultura Sergipana e Entretenimento, desenvolvido para ser usado como objeto de aprendizagem e ser replicado por outros professores. Os resultados apontam que, a utilização do jogo como recurso didático colabora efetivamente com a redução dos desvios de escrita observados aqui.