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Banca de QUALIFICAÇÃO: EVELYN NATHÁLIA DA SILVA CRUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVELYN NATHÁLIA DA SILVA CRUZ
DATA: 23/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala multimidia PPEC
TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DO COMPORTAMENTO MIGRATÓRIO DE Notiomastodon platensis (GOMPHOTHERIIDAE, PROBOSCIDEA) NO NORDESTE BRASILEIRO A PARTIR DE RAZÕES DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS (δ 87 SR, δ 13 C, δ 18 O)
PALAVRAS-CHAVES: Pleistoceno, Isótopos, Migração, Megafauna.
PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

Durante o Pleistoceno, uma megafauna composta por mamíferos gigantes habitou a Região Intertropical Brasileira, incluindopreguiças gigantes, toxodontes e gonfotérios, como os Notiomastodon platensis, proboscídeos endêmicos da América do Sul.Esses animais, considerados engenheiros ecológicos, desapareceram abruptamente no início do Holoceno, levantandodebates sobre as causas, como mudanças climáticas e a influência das populações humanas. Estes taxa coabitaram umambiente dinâmico e heterogêneo, atingindo grande tamanho devido ao espaço geográfico ocupado e tempo evolutivo,vinculados à sua ecologia e dinâmica trófica. Estudos paleoecológicos, utilizando isótopos estáveis, oferecem insights sobrecomportamentos e interações desses grupos. Os isótopos, presentes em tecidos como dentes e ossos, são traçadoresnaturais da dieta e do ambiente. Esses isótopos refletem a assinatura local de onde o animal consumiu água e alimentos,fornecendo informações sobre padrões de migração, comportamentos migratórios e deslocamentos em resposta a mudançasambientais. O presente estudo tem como objetivo geral a investigação da mobilidade e das possíveis rotas migratóriasexploradas pelos gonfotérios de planície (N. platensis) entre diferentes habitats e condições climáticas durante o Pleistocenofinal/Holoceno inicial no nordeste brasileiro, a partir dos seguintes objetivos específicos: (i). Quantificar a assinatura isotópicade estrôncio (δ 87 Sr) em amostras de esmalte dentário e no solo para definir a mobilidade em relação a diferentespaleoambientes; (ii). Quantificar a assinatura isotópica de carbono (δ 13 C) em amostras de esmalte dentário para compreendera dieta e habitat em que viveram; (iii). Quantificar a assinatura isotópica de oxigênio (δ 18 O) em amostras de esmalte dentáriopara compreender as condições climáticas dos habitats em que viveram; (iv). Datar os indivíduos estudados para avaliar notempo as variações de dieta, habitat, clima, e padrões migratórios. A proporção de 87Sr/86Sr reflete o estrôncio solúvel nosolo, influenciado pela intemperização e deposição atmosférica. Para fazer essas interpretações, vamos comparar aassinatura isotópica das amostras dentarias a da vegetação do local de encontro desses fósseis. Se essas foremsemelhantes, consideraremos esses indivíduos como sedentários, caso forem diferentes, os consideraremos migradores. Atese também incluirá análises de isótopos de carbono e oxigênio para fornecer informações adicionais sobre a dieta e opaleoambiente local. A datação das amostras poderá revelar mudanças na dinâmica de migração durante ciclos glaciais,semelhantes às observadas em outras espécies de proboscídeos em diferentes continentes. Ao integrar dadospaleoecológicos com análises isotópicas, será possivel uma melhor compreensão da ecologia e da dinâmica dessamegafauna extinta, bem como para o contexto mais amplo das mudanças ambientais e climáticas ocorridas durante oPleistoceno e o Holoceno na América do Sul, e pela primeira vez, estudos com isótopos de estrôncio para a América do Sul.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HERMINIO ISMAEL DE ARAUJO JUNIOR
Presidente - 952.826.885-49 - MARIO ANDRE TRINDADE DANTAS
Interno - 2260274 - PABLO ARIEL MARTINEZ

Notícia cadastrada em: 26/01/2024 15:29
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