A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
News

Banca de DEFESA: JACKSON NERIS DE SOUZA ROCHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JACKSON NERIS DE SOUZA ROCHA
DATA: 16/11/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Sala 107 C, Didática VII
TÍTULO: “EFEITOS DE DIFERENTES VOLUMES DE TREINAMENTO RESISTIDO E FUNCIONAL EM IDOSOS INDEPENDENTES”
PALAVRAS-CHAVES: Envelhecimento; exercício físico; saúde; atividades diárias; treinamento resistido; treinamento funcional
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

: O envelhecimento pode gerar diversos declínios nas funções dos diferentes sistemas corporais da pessoa idosa, sendo o exercício físico uma estratégia terapêutica não medicamentosa eficiente em atenuar as alterações da senescência. O volume é uma das principais variáveis que compõe a dose de um treinamento físico, nesse sentido, a literatura científica carece de estudos no que se refere ao volume suficiente ou mais eficiente de treinamento resistido (TR) e treinamento funcional (TF), a fim de otimizar as adaptações promovidas por tais métodos de treinamento na população idosa. Objetivo: Investigar os efeitos de diferentes volumes de treinamentos físicos sobre a composição corporal, marcadores inflamatórios, aptidão funcional e parâmetros de força e potência muscular em idosos independentes. Métodos: A presente tese foi delineada por meio de dois estudos. O primeiro, um estudo sistemático utilizando palavras chaves ligadas à população idosa e diferentes volumes de TR através das bases de dados Pubmed MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library, LILACS, PEDro e Google Escolar. A busca foi realizada sem limitação de idiomas e finalizada em agosto de 2023. Foi realizada uma metanálise para cada desfecho separadamente (composição corporal, aptidão funcional e força muscular) e análises de subgrupo com base na duração do treinamento. Foi utilizado um modelo com efeitos aleatórios e diferenças médias padronizadas com base no g de Hedges. O segundo estudo, um ensaio clínico randomizado (ECR), o qual comparou os efeitos do TF realizado em série única (TFSU) e o TF em séries múltiplas (TFSM) sobre a aptidão funcional, marcadores inflamatórios e potencia muscular em mulheres idosas. Tal estudo foi realizado em 26 semanas, sendo 24 semanas de protocolo de exercícios e 2 semanas utilizadas para a coleta de dados da aptidão funcional e amostras de sangue. A amostra foi composta por 48 mulheres idosas, que foram alocadas aleatoriamente para os grupos da intervenção: (TFSU: n = 16), (TFSM: n = 16) e Grupo Controle (GC: n = 16). Resultados: Na revisão sistemática, trinta e um estudos foram incluídos, com total de 1.744 participantes. Foi detectado que em média TR-AV promoveu maiores adaptações do que o TR-BV para a força muscular dos MMSS (g = 0.36; IC95% = 0.11 – 0.61) e MMII (g = 0.41; IC95% = 0.23 – 0.59) com essa superioridade sendo mais evidente em protocolos mais longos que 12 semanas. Na aptidão funcional, houve uma tendência para o TR-AV (g = 0.41; IC95% = 0.23 – 0.59). Entretanto, não detectamos diferenças para a composição corporal. No que diz respeito ao estudo experimental, ambos os grupos aumentaram a potência muscular de membros superiores e inferiores e melhoraram a aptidão funcional sem diferenças estatística, embora o TFSM apresentou resultados adicionais para estas variavéis após 24 semanas. O TFSM reduziu TNF–α e IL–6, enquanto o TFSU reduziu apenas o TNF–α. A IL-10 não foi afetada por ambos os grupos. Conclusão: Os achados da presente tese sugerem que mesmo com diferenças conceituais, TR e TF apresentam comportamentos semelhantes no que diz respeito aos efeitos do volume de treinamento e duração da intervenção em idosos independentes. Para alguns desfechos, como a composição corporal e aptidão funcional no TR, além da potência muscular e aptidão funcional no TF, o menor volume apresentou resultados semelhantes ao alto volume em fases iniciais dos protocolos de exercício (≤ 12 semanas). Porém, pudemos observar que em intervenções mais longas (>12 semanas), o maior volume apresentou efeitos adicionais e/ou superiores ao menor volume, como visto no aumento da força muscular para o TR e no aumento da potência muscular e aptidão funcional, além da redução de citocinas inflamatórias para o TF.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2019019 - MARZO EDIR DA SILVA
Interno - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO
Externo ao Programa - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA
Externo ao Programa - 1996873 - RICARDO AURELIO CARVALHO SAMPAIO
Externo à Instituição - ANTONIO GOMES DE RESENDE NETO

Notícia cadastrada em: 15/11/2023 10:29
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19142-da426f1ea9