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Banca de QUALIFICAÇÃO: JACKSON NERIS DE SOUZA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JACKSON NERIS DE SOUZA ROCHA
DATA: 24/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório do Centro de Ciências Biológicas da Saúde – UFS – São Cristovão
TÍTULO: EFEITOS DE DIFERENTES VOLUMES DE TREINAMENTO RESISTIDO E FUNCIONAL SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL, APTIDÃO FUNCIONAL, PARAMÊTROS DE FORÇA E MARCADORES INFLAMATÓRIOS EM IDOSOS SAUDÁVEIS.
PALAVRAS-CHAVES: Envelhecimento; exercício físico; saúde; atividades diárias; treinamento resistido.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: O envelhecimento pode gerar diversos declínios nas funções dos diferentes sistemas corporais da pessoa idosa. Nesse sentido, o exercício físico tem sido recomendado como uma estratégia terapêutica não medicamentosa eficiente em combater os efeitos prejudiciais da senescência. Nessa perspectiva, sendo o volume uma das principais variáveis que compõe a dose de um treinamento físico, a literatura científica ainda não é unânime ou carece de estudos no que se refere ao volume suficiente ou mais eficiente de treinamento resistido (TR) e treinamento funcional (TF), a fim de otimizar as adaptações promovidas por tais métodos de treinamento na população idosa. Objetivos: a)Revisar dados na literatura sobre os efeitos de diferentes volumes de TR sobre a composição corporal, parâmetros de força muscular e aptidão funcional em idosos saudáveis; b) Comparar os efeitos de diferentes volumes de TF sobre marcadores inflamatórios, aptidão funcional e potência muscular em mulheres pós menopausa. Métodos: A presente tese foi delineada por meio de dois estudos. O primeiro, uma revisão sistemática, a qual revisou sistematicamente todos os artigos que avaliaram diferentes volumes de TR sobre as variáveis de composição corporal, parâmetros de força muscular e aptidão funcional em idosos saudáveis (≥60 anos). Neste estudo, foram utilizadas palavras chaves ligadas à população idosa e diferentes volumes de TR como estratégia de busca nas bases de dados Pubmed MEDLINE, Embase, Web of Science, Cochrane Library e Google Escolar. O segundo estudo, um ensaio clínico randomizado (ECR), o qual comparou os efeitos do TF realizado em série única (TFSU) e o TF em séries múltiplas (TFSM) sobre a aptidão funcional, marcadores inflamatórios e potência muscular em mulheres na pós-menopausa. Tal estudo foi realizado em 26 semanas, sendo 24 semanas de protocolo de exercícios e 2 semanas utilizadas para a coleta de dados da aptidão funcional e amostras de sangue. A amostra foi composta por 48 mulheres com idade ≥60 anos, que foram alocadas aleatoriamente para os grupos da intervenção: (TFSU: n = 16), (TFSM: n = 16) e Grupo Controle (GC: n = 16). A aptidão funcional foi avaliada pelos testes: vestir e tirar a camisa (VTC), gallon-jug shelf-transfer (GJS), sentar e levantar da cadeira em 5 repetições (SL5), caminhada de 400m (C400) e levantar e caminhar pela casa (LCPC). Os marcadores inflamatórios avaliados foram: fator de necrose tumoral (TNF-α), interleucina-6 (IL-6) e interleucina-10 (IL-10). A potência muscular de membros inferiores e superiores foi avaliada através dos exercícios de supino e agachamento. Resultados: Na revisão sistemática, dos 815 artigos inicialmente identificados, 17 estudos foram finalmente incluídos. Em relação à composição corporal, 11 ECRs investigaram essa variável e tanto o TR de alto volume (AV) como de baixo volume (BV) foram capazes de reduzir a massa gorda e aumentar a massa livre de gordura em idosos saudáveis. Por sua vez, 13 ECRs avaliaram parâmetros de força muscular e ambas as abordagens de volumes de RT foram capazes de elevar a força muscular na população idosa. Entretanto, em seis destes estudos foi observado que o grupo AV foi superior ao grupo BV em algum teste de força. Seis ECRs avaliaram a aptidão funcional e apresentaram resultados inconsistentes, pois um estudo não encontrou melhora em ambos os grupos, em três estudos foram encontradas melhoras similares em ambos os grupos, em outro houve melhora somente para o AV e por fim, outro ECR apresentou testes em que o AV obteve melhor desempenho e outro que o BV foi superior. No que diz respeito ao estudo original, o TFSM e TFSU aumentaram a potência muscular de membros superiores e inferiores e melhoraram a aptidão funcional, exceto para o teste VTC. O TFSM reduziu TNF–α e IL–6, enquanto o TFSU reduziu apenas o TNF–α. A IL-10 não foi afetada por ambos os grupos. Conclusão: Os achados da presente tese sugerem que protocolos de TR e TF com BV apresentam efeitos positivos e semelhantes aos protocolos de TR e TF com AV sobre a composição corporal, aptidão funcional, marcadores inflamatórios, parâmetros de força e potência muscular em idosos saudáveis. No entanto, em alguns casos específicos, como intervenções mais longas (>12 semanas), os protocolos de TR e TF com maior volume parecem ser superiores aos protocolos de TR e TF com menor volume.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO
Interno - 1070197 - CRISTIANE BANI CORREA
Externo ao Programa - 2297369 - ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA

Notícia cadastrada em: 09/08/2023 08:51
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