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Banca de DEFESA: JILENO FERREIRA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JILENO FERREIRA SANTOS
DATA: 28/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Miniauditório do CCBS
TÍTULO: Avaliação do potencial antineoplásico do FMO-1 em modelos in vitro e in vivo de câncer de pele do tipo melanoma
PALAVRAS-CHAVES: Melanoma, lausona, antineoplásico, citotoxicidade
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O câncer de pele melanoma é o mais agressivo e com maior taxa de mortalidade entre os canceres que acometem a pele. O tratamento para o melanoma apresenta muitos efeitos adversos e uma baixa eficácia. Assim é importante a busca por novos compostos com atividade antitumoral. Os produtos naturais apresentam-se como uma fonte de novos compostos bioativos. A lausona é um composto obtido de planta que possui atividade citotóxica em diferentes linhagens tumorais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial antineoplásico do O-propagil-lausona in vitro e in vivo em câncer de pele tipo melanoma. Para os ensaios in vitro na linhagem B16-F10 foi realizado o ensaio clonogênico pela quantificação do numero de clones e a avaliação morfológica pela marcação de DAPI e Faloidina-FITC. Foi observado que o tratamento com o O-propagil-lausona reduziu o número de colônias na linhagem B16-F10 nas concentrações 1,5 e 3,0 µM. As alterações morfológicas nas células tumorais tratadas com O-propagil-lausona foram evidenciadas pelas alterações nucleares e alterações no citoesqueleto. Além disso, foi avaliado a citoxicidade em células normais através do ensaio de hemólise, onde não foi evidenciado toxicidade. Para a avaliação dos resultados in vivo os camundongos C56BL-6 foram inoculados com 1x106 células B16-F10 para a formação do melanoma. Quando o tumor atingiu a faixa de 200 a 300 mm3 os animais foram tratados por 6 dias consecutivos com dimetilsulfóxido (DMSO)+ salina, 5- Fluoracil e com o O-propagil-lausona (50 e 75 mg/kg). Foi observado uma diminuição no volume e massa tumoral dos animais nas doses de 50 e 75 mg/kg do O-propagil-lausona quando comparado aos animais com tumor e sem tratamento. Como parâmetros toxicológicos a massa dos órgãos foi avaliada. Foi evidenciado um aumento da massa do baço e do timo nos animais tratados com O-propagil-lausona na dose de 50 mg/kg em comparação aos animais sem melanoma. A avaliação dos parâmetros hematológicos mostrou que O-propagil lausona na dose de 50 mg/kg manteve o número total de leucócitos e aumentou o número de neutrófilos comparado aos animais sem tumor. O tratamento com o O-propagil-lausona não alterou ao nívies de ureia e creatinina. Não foram observadas alterações histopatológicas no fígado e rins em todos os grupos de animais. Na analise histológica do baço foi observado um aumento da polpa branca e vermelha nos animais tratados com DMSO+salina e com O-propagil-lausona (50 mg/kg). Na histopatologia do tumor foi observada uma menor vascularização com um número menor de mitoses nos animais tratados com o O-propagil-lausona. Diante de todos os dados obtidos o derivado O-propagil-lausona apresentou uma alta toxicidade e uma inibição na formação de clones nas células de melanoma, assim como teve um efeito antineoplásico in vivo evidenciado pela diminuição da massa e do volume tumoral.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1686032 - ANA AMELIA MOREIRA LIRA
Presidente - 1070197 - CRISTIANE BANI CORREA
Interno - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO

Notícia cadastrada em: 01/06/2023 16:49
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