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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCELO NUNES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO NUNES DA SILVA
DATA: 03/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Remota
TÍTULO: EXERCÍCIO FÍSICO COMO FATOR NEUROPROTETOR EM UM MODELO PROGRESSIVO DE PARKINSONISMO INDUZIDO POR RESERPINA EM RATOS
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Parkinson, atividade física, neuroproteção, dopamina
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: O processo de envelhecimento é um quadro natural a todos os indivíduos, e, traz com ele, diversas patologias associadas. Dentre essas patologias inerentes ao envelhecimento, estão as doenças neurodegenerativas, que acometem milhões de pessoas ao redor do mundo, e, até o momento, são doenças que não possuem cura. Entre elas está a Doença de Parkinson (DP), que é a principal doença motora e a segunda doença neurodegenerativa mais comum. A etiologia da DP é desconhecida, no entanto fatores ambientais e genéticos podem contribuir para o surgimento da doença. O exercício físico tem sido utilizado como um tratamento não farmacológico complementar para DP e tem apresentado resultados satisfatórios. O exercício físico parece atenuar a progressão da doença, possibilitando uma melhor qualidade de vida. Entretanto, poucos estudos avaliam fisiopatologicamente o efeito do exercício físico sobre a natureza progressiva da DP. Métodos: F foram utilizados 48 ratos da linhagem Wistar, entre 6 e 7 meses de idade, pesando, em média, de 350 a 450 gramas, obtidos do biotério setorial do Departamento de Fisiologia, da Universidade Federal do Sergipe (UFS). Todos os procedimentos experimentais realizados nesta pesquisa foram aprovados previamente pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animais (CEPA), da UFS (número do protocolo: 5483070122). Os animais foram distribuídos, aleatoriamente, em 6 grupos, com n = 8 por grupo: 1-CTR-sedentário (CTR-SED), 2 CTR-Exercício (CTR+EXE), 3-RES-sedentário (RES-SED), 4- RES-Exercício-Prévio (RES-EXE-PRE), 5- RES-Exercício síncrono (RES-EXE-SIN) e RES-Exercício-Tardio (RES-EXE-TAR). Os animais receberam 10 injeções de RES (0,1 mg/kg) ou veículo s.c., uma a cada 48h. Os animais dos grupos 1 e 3 não foram submetidos a sessões de exercício físico. Os animais dos grupos 2 e 4 foram submetidos a sessões de exercício físico 15 dias antes do início das injeções de RES ou veículo. Os animais do grupo 5 iniciaram as sessões de exercício físico concomitante ao início das injeções com RES. Os animais do grupo 6 apenas iniciaram as sessões de exercício físico 48h após a sétima injeção de RES. Ao longo do tratamento, os animais foram submetidos a testes comportamentais, foram eles, catalepsia (a cada dois dias), e movimentos orais (dias 14 e 20). Ao longo do experimento os animais também foram aferidos quanto a massa corporal. No dia 20, os ratos foram anestesiados, perfundidos, seus encéfalos foram removidos e submetidos a imunohistoquímica para Tirosina Hidroxilase (TH). Resultados: Observou-se que o exercício físico foi capaz atenuar os efeitos causados pela RES, diminuindo o tempo de catalepsia, diminuiu os prejuízos nos testes de MO para os movimentos de mastigação no vácuo e tremor de queixo, promoveu uma diminuição da massa corporal dos animais e foi capaz de evitar a redução do número de células imunorreativas para TH causada pela administração da RES. Conclusão: Nossos estudos sugerem que a prática de exercício físico promove um efeito neuroprotetor sobre déficits motores progressivos da DP e prevenção da redução da marcação para TH no modelo experimental progressivo da DP induzido por RES.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCO AURÉLIO DE MOURA FREIRE
Externo à Instituição - MARIA BETÂNIA TRINDADE CARVALHO GOIS
Presidente - 1694364 - SANDRA LAUTON SANTOS

Notícia cadastrada em: 17/02/2023 09:24
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