A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
News

Banca de DEFESA: AKELINE SANTOS DE ALMEIDA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AKELINE SANTOS DE ALMEIDA PEREIRA
DATA: 20/05/2022
HORA: 08:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: Redes funcionais cerebrais de mulheres com fibromialgia: Estudo caso-controle
PALAVRAS-CHAVES: Fibromialgia; Dor crônica; Disfunção cognitiva; Eletroencefalografia; Rede nervosa; Conectoma.
PÁGINAS: 131
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática, caracterizada por dor musculoesquelética difusa, associada a diversos sintomas clínicos e psicoemocionais, tais como dificuldades cognitivas, ansiedade, distúrbios do sono e depressão. Com etiologia e fisiopatologia ainda sem compreensão, é uma doença subdiagnosticada, pois o seu diagnóstico é realizado através de histórico, questionários e testes clínicos, não possuindo um exame ou biomarcador que faça seu diagnóstico confiavelmente. Os avanços tecnológicos têm proporcionado, por meio da neurociência, construir redes funcionais cerebrais para melhorar o entendimento de sistemas complexos como o cérebro humano e, assim, entender o funcionamento cerebral de pessoas com doenças, como a FM. Objetivo: Investigar a dinâmica cerebral de mulheres com FM e de mulheres sem dor crônica em repouso e durante atividade cognitiva. Casuística e Métodos: Trata-se de estudo transversal do tipo caso-controle. Participaram 45 mulheres, 25 com diagnóstico clínico de FM e 20 mulheres sem dor crônica. As integrantes de ambos os grupos, fibromialgia (GFM) e controle (GCO) foram avaliadas através de ficha de avaliação com dados sociodemográficos. Também foi avaliada a atividade elétrica encefálica (EEG de 32 canais), durante 5 minutos com olhos fechados e 5 minutos associado a realização da atividade cognitiva, a qual consistiu que os indivíduos contassem mentalmente os sons agudos (raros) em meio a sons graves (frequentes). Os dados do EEG foram filtrados e os artefatos removidos automaticamente no programa EEGLAB do MATLAB®. Em seguida, usamos o método de sincronização por motifs para construção das redes funcionais cerebrais e produção de índices para avaliar conectividade cerebral, estabilidade cortical e as conexões intra e inter-hemisféricas. Além das avaliações supracitadas, comum entre os grupos, o GFM foi submetido a avaliações clínicas como de intensidade de dor; limiar de dor por pressão; somação temporal e modulação condicionada da dor; e com questionários para avaliar o impacto da fibromialgia; estado percebido de depressão; ansiedade; catastrofização da dor; qualidade de vida e qualidade do sono. Resultados: Constatou-se que a conectividade cortical diminuiu durante o estímulo cognitivo comparado ao momento basal no GFM (F= 9,099; p=0,004) e no GCO (F= 5,634; p=0,022). Quando comparados os grupos, observou-se que não ocorreu diferença na conectividade cortical no momento basal (F= 0,987; p=0,326; d= 0,297); no entanto, percebeu-se que a conectividade cortical durante o estímulo cognitivo foi menor no GFM em comparação ao GCO (F= 19,262; p=0,001; d= 1,304). Notou-se aumento da homofilia durante o estímulo cognitivo em relação ao momento basal no hemisfério esquerdo (F= 7,477; p=0,008) e, no hemisfério direito, não ocorreu diferença significativa (F= 3,712; p=0,057). No entanto, no GCO, a homofilia aumentou durante o estímulo cognitivo em comparação ao momento basal no hemisfério esquerdo (F= 9,710; p=0,002) e direito (F= 10,081; p=0,002). Percebeu-se que o coeficiente de variação de aglomeração (CVAg) aumentou durante o estímulo cognitivo em comparação ao momento basal no GFM (F= 15,958; p=0,001), já no GCO (F= 0,358; p=0,553) não foram observadas alterações. Não ocorreu diferenças entre GCO e GFM, no momento basal (F= 0,530; p=0,471; d= 0,218); no entanto, observou-se que o CVAg foi maior no GFM em comparação ao GCO durante o estímulo cognitivo (F= 11,957; p=0,001; d= 1,072). Conclusões: Pacientes com FM apresentaram conectividade cortical reduzida, aumento das conexões intra-hemisférica (homofilia) no hemisfério esquerdo e menor estabilidade cerebral durante estímulo cognitivo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ABRAHÃO FONTES BAPTISTA
Interno - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Externo à Instituição - LARISSA RESENDE OLIVEIRA
Externo à Instituição - LORENNA RAQUEL DANTAS DE MACEDO BORGES

Notícia cadastrada em: 10/05/2022 09:41
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19142-da426f1ea9