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Banca de QUALIFICAÇÃO: BEATRIZ MENEZES DE JESUS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ MENEZES DE JESUS
DATA: 18/01/2022
HORA: 09:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: Efeito da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea na Neurociência da Dor: Revisão Sistemática de Evidência Pré-Clínicas e Clínicas em Humanos
PALAVRAS-CHAVES: Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea; Placebos; Dor Musculoesquelética; Dor Crônica; Voluntários Saudáveis; Medição da Dor
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: Indivíduos com dor musculoesquelética crônica desenvolve alterações no processo da dor no sistema nervoso. A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é um tratamento não-farmacológico para controle de dor aguda e crônica. Objetivo: Analisar os mecanismos neurofisiológicos clínicos promovidos pela TENS no alívio da dor em estudos com dor musculoesquelética crônica e em indivíduos saudáveis. Método: O protocolo foi registrado no PROSPERO (CRD42020213473). A pergunta norteadora da revisão foi: “Quais os mecanismos neurofisiológicos clínicos para analgesia promovida pela TENS comparado com placebo em indivíduos com dor musculoesquelética crônica ou pessoas saudáveis em qualquer ponto no tempo?”, tendo o acrônimo PICOT como, P: dor musculoesquelética crônica e dor induzida em pessoas saudáveis; I: TENS; C: placebo; O: hiperalgesia primária e secundária, somação temporal, modulação condicionada da dor, intensidade da dor em repouso e em movimento; T: qualquer momento. Foi realizada a busca nas bases de dados CENTRAL, CINAHL, EMBASE, LILACS via BVS, PEDro, PubMed, Science Direct, Web of Science e a literatura cinza no Google Scholar e busca manual. Sem restrição de idioma ou ano de publicação. Foram incluídos os ensaios clínicos aleatorizados em adultos com dor musculoesquelética crônica ou saudáveis com dor induzida que ofertaram TENS ativa e placebo, bem como a avaliação da dor. Duas pesquisadoras de forma independente realizaram a extração dos dados, e uma terceira pesquisadora ficou responsável por analisar as discordâncias. O nível de concordância foi avaliado pelo teste Kappa. Para o risco de viés, seguimos a Escala de risco de viés da colaboração Cochrane. As metanálises foram desenvolvidas no software estatístico Review Manager com análise dos desfechos e subgrupos de frequência, tempo e intensidade. A incerteza ao redor da evidência foi avaliada através da classificação GRADE. Resultado: De 22.252 manuscritos encontrados, foram selecionados 58 estudos, sendo 22 com dor musculoesquelética crônica e 36 com dor induzida em pessoas saudáveis. A inclusão e exclusão dos estudos pelas pesquisadoras foi de alto nível de concordância. A maioria dos estudos utilizaram a intensidade da dor em repouso através da Escala Visual Analógica como desfecho primário. Ainda são poucos os estudos que utilizaram hiperalgesia primária, e em menor quantidade a hiperalgesia secundária. A somação temporal só foi avaliada em dois estudos, já a modulação condicionada da dor não foi observada nos estudos incluídos. Os estudos demonstraram alto risco de viés em relação ao tamanho amostral e alto índice de risco incerto que impede qualquer conclusão forte. As metanálises favoreceram a TENS, apesar de suas limitações e heterogeneidade. A hiperalgesia primária nos estudos com dor musculoesquelética apresentou alto nível de evidência, já os demais desfechos em ambos os estudos pré-clínico e clínico em humanos apresentaram evidência moderada. Conclusões: Moderada evidência sugere que a TENS pode atuar neurofisiologicamente na analgesia através da hiperalgesia primária, hiperalgesia secundária e intensidade da dor em repouso e em movimento. Não sendo possível inferir resultados sobre a somação temporal e modulação condicionada da dor.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Externo à Instituição - LUCAS VASCONCELOS LIMA
Externo ao Programa - 3231735 - THIAGO ABNER DOS SANTOS SOUSA

Notícia cadastrada em: 15/12/2021 15:47
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