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Banca de QUALIFICAÇÃO: THASSYA FERNANDA OLIVEIRA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THASSYA FERNANDA OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA: 19/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: Mecanismos fisiológicos das alterações do equilíbrio em um modelo progressivo de parkinsonismo induzido por reserpina
PALAVRAS-CHAVES: doença de Parkinson, colina acetiltransferase, c-FOS
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

MECANISMOS FISIOLÓGICOS DAS ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO EM UM MODELO PROGRESSIVO DE PARKINSONISMO INDUZIDO POR RESERPINA, Thassya Fernanda Oliveira dos Santos, São Cristóvão, 2022.

As características fisiopatológicas da doença de Parkinson (DP) são responsáveis pelo surgimento dos sintomas motores, dentre os quais encontra-se o desequilíbrio, caracterizado por apresentar uma natureza complexa e pouco compreendida pela literatura. O estudo objetivou investigar mecanismos fisiológicos envolvidos nas alterações do equilíbrio em um modelo progressivo de parkinsonismo induzido por reserpina. No experimento 1 foram utilizados 28 animais divididos de forma aleatória em 2 grupos: controle (animais tratados com solução veículo – CTR) e RES (animais tratados com RES 0,1 mg/kg), n = 14 por grupo. As avaliações comportamentais consistiram em: catalepsia (a cada 48h); teste de campo aberto (48h após a 2°, 4ª e 10º injeções) e teste de equilíbrio na trave (realizado no dia 0 e 48h após a 4ª e 10ª injeção). No experimento 2 foram utilizados 42 animais divididos de forma aleatória em 3 grupos: CTR, RES e controle total (animais tratados com solução veículo e que não foram submetidos aos testes de equilíbrio – CTRt), n = 14 por grupo. As avaliações comportamentais consistiram em: catalepsia e testes de equilíbrio na trave (equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico), todos realizados nos dias 0 e 48h após a 4ª e 10ª injeção. 48h após a 4ª injeção, um observador externo selecionou aleatoriamente metade dos animais de cada grupo (n = 7) tanto para o experimento 1 quanto para o experimento 2, os quais foram eutanasiados e submetidos a análise imunohistoquímica para tirosina hidroxilase (TH) na substância negra parte compacta (SNpc), área tegmental ventral (VTA) e Estriado dorsal e para colina acetiltransferase (ChAT) no núcleo pedúnculopontino (NPP), no caso do experimento 1. No caso do experimento 2 a análise himunohistoquímica foi realizada para c-FOS na SNpc, VTA, Estriado dorsal, NPP, núcleos vestibulares (NV) e cerebelo. Os animais restantes (n = 7 por grupo) foram perfundidos 48h após a 10ª injeção e submetidos às mesmas análises himunohistoquímicas dos respectivos experimentos. No experimento 1 os animais do grupo RES apresentaram maior tempo de permanência na barra no teste de catalepsia, a partir do dia 12 (p = 0,0352) até o final do tratamento, dia 20 (p<0,0001), quando comparados com o grupo CTR. Na atividade geral do campo aberto, avaliada no dia 20, o grupo RES apresentou uma diminuição da distância total percorrida (p = 0,0457), velocidade média (p = 0,0409) e do número de eventos de rearing (p = 0,0023), quando comparados ao grupo CTR. No teste de equilíbrio na trave os animais do grupo RES apresentaram um tempo de travessia maior no dia 8 (p < 0,0001) e no dia 20 (p < 0,0001) quando comparados com o grupo CTR. No NPP houve uma diminuição de células ChAT+ para os animais do grupo RES que receberam 4 (p = 0,0002) e 10 injeções (p = 0,0093). No experimento 2 os animais do grupo RES apresentaram maior tempo de permanência na barra, no teste de catalepsia no dia 20 (p < 0,0001) quando comparado ao grupo CTR. Na trave de equilíbrio estático os animais do grupo RES apresentaram um tempo de permanência sobre a trave menor no dia 20 (p = 0,0045), quando comparados ao grupo CTR. O grupo RES mostrou uma pontuação menor (score) no dia 8 (p = 0,0137) e no dia 20 (p < 0,0001) quando comparado ao grupo CTR. O grupo RES mostrou um tempo de travessia maior no dia 8 (p = 0,0003) e no dia 20 (p < 0,0001), quando comparado ao CTR. Nos experimentos 1 e 2 foram observadas alterações comportamentais do equilíbrio anteriores às alterações motoras de catalepsia e campo aberto por meio da administração repetida de baixas doses (0,1 mg/kg) de reserpina. No experimento 1 foi observada a participação do mecanismo de compensação vestibular por meio da redução do número de células imunorreativas para ChAT no NPP nos grupos de animais que receberam 4 e 10 injeções ao reduzirmos a exposição dos animais aos testes de equilíbrio.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1687223 - CARLOS KAZUO TAGUCHI
Externo ao Programa - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA
Presidente - 2869587 - PATRICIA RODRIGUES MARQUES DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 15/12/2021 14:33
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