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Banca de DEFESA: CAMILA EVELYN PERETE DE FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA EVELYN PERETE DE FREITAS
DATA: 23/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: Estudo Da Ação Da Glândula Adrenal No Desenvolvimento Da Hiperalgesia Muscular Crônica Difusa
PALAVRAS-CHAVES: Fibromialgia, Dor, Hormônio, Adrenalectomia
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Considerada uma condição clínica rara e de difícil tratamento, a dor crônica é descrita como sensação desagradável cognitiva-emocional de durabilidade acima do considerado normal. Comumente diagnosticado em mulheres em menopausa, a fibromialgia, um exemplo de dor crônica tem sido estudado ao longo dos anos. Possíveis mecanismos de hiperexcitabilidade das vias nociceptivas sensitivas à substância P e Glutamato são especulados como possível causa do desenvolvimento da síndrome, assim chamado por desencadear diversos sintomas associados como distúrbios do sono, dores articulares, ansiedade e depressão. Além disso, presume-se que alterações funcionais no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal(eixo HPA) possam contribuir com mecanismos de dor crônica, embora não esteja claro como isso ocorre. Hoje, o uso de modelos animais de fibromialgia já podem replicar de forma confiável a hiperalgesia crônica e difusa. O modelo proposto por SLUKA et al(2001), que consiste o na dupla injeção de solução salina ácida no gastrocnêmio, com intervalo de 5 dias entre as injeções, já pode replicar de forma confiável a hiperalgesia crônica e difusa. Sendo assim, o objetivo do estudo é de avaliar a influência do eixo HPA em ratas adrenalectomizadas induzidas, a seguir, a um modelo de hiperalgesia crônica e difusa. Os animais foram divididos em 5 grupos com 6 animais cada: grupo controle(CTRL); grupo induzido ao modelo de fibromialgia(FIBRO); grupo SHAM, grupo com procedimento de adrenalectomia bilateral(ADX) e grupo adrenalectomizado tratado com 2,5% de dexametasona(ADX+DEX). Os grupos SHAM, ADX e ADX+DEX foram, também, induzidos ao modelo de fibromialgia, sendo a primeira injeção administrada cinco dias após cirurgia. Para o grupo ADX+DEX, a dexametasona foi administrada às sei horas da manhã do dia seguinte à última injeção salina(agudo), seguindo um protocolo de sete dias de injeções realizadas a cada 12horas(crônico). Para esse grupo, os testes comportamentais foram realizados após a primeira injeção(Dia 6) e após todas as injeções(Dia 13). A análise comportamental utilizou os seguintes testes: Monitor de atividade, Placa Quente e Von Frey. Os dados agudos coletados foram analisados pelo teste T, para o crônico e intergrupo, one-way e two-way ANOVA, respectivamente, seguido pelo pós-teste de Bonferroni(p<0.05). Para todos os grupos, observou-se uma tendência de redução da distância percorrida, sendo esta redução significativa em no tratamento completo com dexametasona para o grupo ADX+DEX. Da mesma forma, a a latência térmica foi menor no grupo SHAM e para o grupo ADX+DEX, tanto para o tratamento agudo quanto crônico. O limiar de remoção das patas foi menor tanto para a pata esquerda quanto para pata direita para os animais dos grupos: FIBRO, SHAM e ADX+DEX, novamente em ambos tratamentos. Os resultados confirmam a influência do eixo HPA na modulação da hiperalgesia crônica, uma vez que os animais adrenalectomizados não apresentaram resposta hiperalgésica quando comparados ao grupo controle. Além disso, os dados sugerem que o tratamento com dexametasona tanto agudo quanto crônico não foi efetivo para reverter o estado de hiperalgesia crônica estabelecido pelo modelo. Em especial o tratamento crônico com dexametasona parece promover um estado de hiperalgesia mais acentuado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FERNANDA BARBOSA LIMA
Externo ao Programa - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA
Presidente - 2869587 - PATRICIA RODRIGUES MARQUES DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 09/07/2021 12:47
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