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Banca de QUALIFICAÇÃO: CAMILA EVELYN PERETE DE FREITAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA EVELYN PERETE DE FREITAS
DATA: 25/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: Influência do Eixo HPA no Modelo Animal de Hiperalgesia Muscular Crônica Difusa
PALAVRAS-CHAVES: Fibromialgia, Dor, Hormônio, Adrenalectomia
PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Considerada uma condição clínica rara e de difícil tratamento, a dor crônica é descrita como sensação cognitiva-emocional de durabilidade acima do considerado normal. Comumente diagnosticado em mulheres em menopausa, a fibromialgia, um exemplo de dor crônica tem sido estudado ao longo dos anos. Possíveis mecanismos de hiperexcitabilidade das vias excitatórias sensitivas à substância P e Glutamato são especulados como possível causa do desenvolvimento da síndrome, assim chamado por desencadear diversos sintomas associados como distúrbios do sono, disfunção da articulação temporo-mandibular, ansiedade e depressão. Além disso, presume-se que alterações funcionais no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (eixo HPA) possam contribuir com mecanismos de dor crônica, embora não esteja claro como. Hoje, o uso de modelos animais de fibromialgia, um deles consistindo na dupla injeção de solução salina ácida no gastrocnêmio, com intervalo de 5 dias entre as injeções, já pode replicar de forma confiável a hiperalgesia crônica e difusa. Sendo assim, o objetivo do estudo é de avaliar a influência do eixo HPA em ratas adrenalectomizadas induzidas, a seguir, a um modelo de hiperalgesia crônica e difusa. Todos os protocolos foram previamente aprovados pelo Comitê de Ética em Experimentação com Animais da Universidade Federal de Sergipe (7031). Os animais foram divididos em 5 grupos com 6 animais cada: grupo controle (CTRL); grupo induzido ao modelo de fibromialgia (FIBRO); grupo SHAM, grupo com procedimento de adrenalectomia bilateral (ADX) e grupo com adrenalectomia tratado 2,5% de dexametasona (DEX). Os grupos SHAM, ADX e DEX foram, também, induzidos ao modelo de fibromialgia, sendo a primeira injeção administrada 5 dias após a cirurgia. Para o grupo DEX, a dexametasona foi administrada às 6 horas da manhã do dia seguinte à última injeção, seguindo um protocolo 7 dias de injeções realizadas a cada 12horas. Para esse grupo, os testes comportamentais foram realizados após a primeira injeção(Dia 6) e após todas as injeções(Dia 13). Os seguintes testes foram realizados para comparar o comportamento dos animais foram: Monitor de atividade, Placa Quente e Von Frey. Os dados coletados foram analisados pelo teste T e para o grupo DEX, one Way ANOVA, seguido pelo pós-teste de Bonferroni(p£0.05). A análise comportamental mostrou redução significativa na resposta dos animais DEX nos testes de latência térmica e limiar de remoção da pata, sendo esse resultado menor, e observado no monitor de atividades,no 13o dia do tratamento, demonstrando efeitos negativos do tratamento proposto na hiperalgesia. Os animais ADX não tiveram seu limiar alterado após indução do modelo. No grupo SHAM, essa redução foi observada no tempo de latência e no limiar de retirada da pata. Para o grupo FIBRO, houve redução apenas no limiar de retirada da pata. Os resultados confirmam a importante influência dos corticosteroides na modulação da hiperalgesia crônica, uma vez que os animais adrenalectomizados não apresentaram resposta hiperalgésica quando comparados ao grupo controle. O tratamento com dexametasona proporcionou piora no feedback comportamental, sugerindo que este protocolo, agudo ou cronicamente, poderia ser ineficiente para promover melhoria na resposta hiperalgésica em animais submetidos ao modelo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2307221 - DANILO LUSTRINO BORGES
Externo ao Programa - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA
Interno - 2019019 - MARZO EDIR DA SILVA

Notícia cadastrada em: 09/06/2021 13:31
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