Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS AUGUSTO LIBORIO DA SILVEIRA
DATA: 22/03/2013
HORA: 08:00
LOCAL: SALA DE REUNIÕES DO NPGFI
TÍTULO:
ESTUDO DO COMPORTAMENTO ELETRÔNICO DO ÓXIDO DE ZINCO (ZnO) QUANDO SUBMETIDO À FEIXES DE FÓTONS DE RADIOTERAPIA
óxido de zinco (ZnO), radioluminescência
Este trabalho teve como objetivo obter os pós e pastilhas de óxido de zinco (ZnO) e caracterizá-los, e estudar a condutividade eletrônica do mesmo quando submetido a feixes de fótons de radioterapia. Para isso, foram feitas soluções, através do processo sol - gel proteico, misturando sulfato de zinco com água de coco, obtendo assim o ZnO. Após a obtenção dos pós e pastilhas de ZnO, foram feitas medidas de difratometria de raios X, para comprovar a formação do ZnO, e depois de radioluminescência, comprovando que o material semicondutor de óxido de zinco quando obtido em condições de stress, defeitos são induzidos na energia de gap revelando uma propriedade de radioluminescência quando irradiado com radiação X. Foi estudado a correlação da radiação X com as propriedades eletrônicas do ZnO, seja no modo de corrente contínua ou alternada com intuito de desenvolvermos sensores de radiação ionizante. Inicialmente foram realizados testes de incidência de radiação ionizante, na pastilha de ZnO, com um equipamento de raios X hospitalar, no Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN). Observando os resultados, verificou-se que o material respondia bem ao feixe de raios X hospitalar, podendo ter uma resposta melhor ainda para o feixe de fótons de um equipamento de radioterapia (acelerador linear), por ter uma maior intensidade fotônica, e ao invés de uma pastilha, fazer um filme fino, e projetar um circuito elétrico. Os filmes finos foram produzidos no sputtering da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a temperatura ambiente, e com o substrato aquecido, e os testes foram realizados no acelerador linear do setor de radioterapia da Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia, e os resultados foram realmente melhores do que os obtidos no equipamento de raios X hospitalar, tendo uma melhor relação sinal ruído, para os filmes obtidos a temperatura ambiente.