Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALYSSON SANTANA BARBOSA
DATA: 27/09/2022
HORA: 09:00
LOCAL: PROHIS - via sistema de conferência remoto a distância – internet
TÍTULO: OS CONSTRUTORES ANÔNIMOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A ARQUITETURA ECLÉTICA ARACAJUANA (1889-1935)
PALAVRAS-CHAVES: Anonimato sergipano; trabalhador braçal; imprensa; história cultural.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História das Ciências
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo estudar os construtores anônimos e outros trabalhadores da cidade de Aracaju que foram apagados historicamente, no período entre os anos de 1889 e 1935, evidenciando as contribuições desses prestadores de serviços para o desenvolvimento patrimonial local. Como objeto de estudo, selecionamos trabalhadores, tendo em vista a participação ativa destes na modernização estética da capital do estado sergipano, seja em prédios públicos ou privados, diversas edificações passaram pelas mãos de pedreiros, marceneiros, eletricistas, pintores, artistas plásticos, e até mesmo projetistas que colaboraram com sua mão de obra. A partir de tal recorte, intentamos descobrir os motivos pelos quais a literatura esqueceu essas pessoas, que apesar da sua grande contribuição, acabaram sendo esquecidas e/ou omissas perante a historiografia local, partindo do ponto da política do embranquecimento como uma forma de apresentar um Brasil como uma nação de um novo caráter nacional. Adotamos como base metodológica a interdisciplinaridade, além da análise documental, partindo de periódicos que circulavam no período em questão. Inicialmente, versaremos a respeito do processo da transição do Brasil Imperial para a República Velha, juntamente com suas expectativas de um país desenvolvido, contando com o trabalhador local e o imigrante, que modernizará os prédios aracajuanos através da Missão Artística Italiana, servindo nesse momento do aporte teórico de Barreto (2005), Chauí (2001), Chaves (2004), Damatta (1986), Jacino (2012), Lazzari (1980), Lemos (1999), Nora (1993), Pollak (1992; 2007) Salles (1986) Silva (2019) e Subrinho (1992). Em seguida, discorreremos acerca da organização dessa classe operária através de seus recursos para a melhoria das condições trabalhistas, principalmente por meio do Centro Operário Sergipano, os periódicos O Operário e a Voz do Operário, além das instituições educacionais promovidas pelo Centro e pelo Governo, por meio das observações de autores como Andrade (2016), Azevedo (2003), Beltran (2017), Cennini (1922), Cunha (2000), Dantas (2016), Franciscato (2008), Nunes (1984), Suassuna (2018), Tengarrinha (2013) e Thompson (1987).

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3301012 - EDER DONIZETI DA SILVA
Interno - 997469 - FABIO MAZA
Externo ao Programa - 1683499 - SAMUEL BARROS DE MEDEIROS ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - THIAGO LENINE TITO TOLENTINO