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Banca de DEFESA: MARCOS MANOEL DO NASCIMENTO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS MANOEL DO NASCIMENTO SILVA
DATA: 24/02/2022
HORA: 15:00
LOCAL: remoto google meet
TÍTULO: MERGULHANDO NAS MEMÓRIAS DO SERTÃO QUE VIROU “MAR”: CULTURA E IDENTIDADE ENTRE OS REASSENTADOS DA AGROVILA 06 DO PROJETO DE IRRIGAÇÃO JUSANTE – GLÓRIA – BA (1988 - 2021)
PALAVRAS-CHAVES: Modernização Conservadora; Reassentamento; Trabalhadores/as Rurais; Memórias e Identidades.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História Regional do Brasil
RESUMO:

Em 1976, seguindo a lógica capitalista de promoção da modernização e do desenvolvimento, dá-se início no Nordeste, durante a vigência de uma Ditadura Civil-Militar, a construção da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga (UHLG), na região do Submédio São Francisco, no município de Petrolândia - PE. De responsabilidade da Companhia Hidrelétrica do São Francisco - CHESF, a sua conclusão se deu em 1988, quando o país voltava à democracia. Esse empreendimento produziu reassentamentos compulsórios, culminando na desterritorialização e reterritorialização de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais dos estados de Pernambuco e Bahia. Através da observação desse fato histórico, ancorado na História Social da Cultura, me propus a mergulhar nas memórias desse sertão que virou “mar”. Objetivei analisar de quais maneira (s) o reassentamento dos/as trabalhadores/as rurais moradores do povoado Malhada do Sal para a Agrovila 06 do Projeto de Irrigação Jusante, Glória - BA, impactou nas práticas culturais de cultivo da terra, na relação com o rio São Francisco, nas práticas de culto religioso, e quais as implicações desse processo sobre as suas identidades. O recorte temporal corresponde aos anos de 1988 a 2021. Metodologicamente, a fim de tecer uma história vista de baixo, fiz uso da História Oral como fonte primária, da análise de documentos, reportagens audiovisuais, fotografias, discursos e pronunciamentos. Quanto ao quadro teórico, operacionalizei os conceitos de modernização conservadora (PIRES e RAMOS, 2009; SOUZA, 2011), cultura/costumes, negociação e conflito (THOMPSON, 1998), memória (BOSI, 2003; HALBWACHS, 2003; POLLAK, 1989; POLLAK, 1992), identidade (HALL, 2014; HALL, 2019, NORA, 1993; WOODWARD; 2014). As fontes revelaram que a modernização conservadora serviu de base para a agroindustrialização do Submédio São Francisco; que há uma disputa entre o Estado e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais pelas memórias do processo de reassentamento; que as referidas práticas culturais sofreram modificações ao longo do tempo, e, numa tentativa estratégica de resistência ao novo modelo de vida, os sujeitos entrevistados assumiram novos papeis de identidades.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 609.692.105-15 - PEDRO ABELARDO DE SANTANA
Interno - 835.893.255-34 - PABLO ANTÔNIO IGLESIAS MAGALHÃES
Externo à Instituição - ELTERN CAMPINA VALE

Notícia cadastrada em: 27/01/2022 11:31
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