A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ÍTALO DE MELO RAMALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÍTALO DE MELO RAMALHO
DATA: 06/12/2019
HORA: 08:30
LOCAL: LEPP-UFS - didática 2, pavimento superior.
TÍTULO: A FABRICAÇÃO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2018 NO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Antropologia. Eleição. Fabricação. Linguagem.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

As eleições de 2018 no Brasil foram marcadas por um processo de ruptura total entre a substância política e as formas de comunicação utilizadas para representarem as propostas das candidaturas aos/às eleitores/as de todo país. Como reflexo ou mesmo consequência desse fato, o pleito rompeu com as fronteiras da legitimidade e da memória de algumas candidaturas; como também implodiu com o mito da “cordialidade” tupiniquim, característica marcante, até então, do imaginário nacional (SOUZA, 2015). O motivo principal para essa fratura: a eleição majoritária para Presidência da República. Foi quando os/as eleitores/as brasileiros/as teriam pela frente uma disputa marcada pelo conflito real − dos corpos em ação − e virtual − dos algoritmos em rede − entre as candidaturas e a sua respectiva militância. Conflito que se iniciara, de maneira embrionária, na eleição presidencial de 2014. Por tudo isso, a eleição presidencial de 2018, como um acontecimento político-histórico, pode ser analisada por diversos ângulos e/ou perspectivas a partir do objeto e das relatividades que o atravessam. A presente dissertação escolheu investigá-la tendo como marco inicial a linguagem narrativa dos editoriais dos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, O Globo e Valor Econômico. O recorte foi estabelecido de acordo com o período dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o cadastramento das candidaturas (15.VIII.2018) até o dia seguinte ao segundo turno da eleição (29.X.2018). O objetivo principal é extrair das análises, pelo viés das interrelações entre a Antropologia Política e outras ciências humanas, categorias e marcadores que possam sustentar a tese da fabricação da eleição pela linguagem ou pelas linguagens antropológicas e suas relações práticas com o tema. Para isso, a base teórica principal contará com nomes como Bruno Latour (2012), Isabelle Stengers (2018), Márcio Goldman (2006), Antoine Hennion (2010) e François Jullien (1999). Não obstante, teóricos como Michel Serres (2008; 2017), Jean Segata (2016; 2018), Theophilos Rifiotis (2016; 2018), Lúcia Santaella (2003), Jessé Souza (2015), Luiz Antônio Marcuschi (2002), Moacir Palmeira (1996) e parte da literatura produzida pelo Núcleo de Antropologia Política (NuAP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Museu Nacional. Espera-se, com o trabalho etnográfico de análise dos editoriais, contribuir para que se possa melhor compreender a fratura histórica, social, jurídica e política representada pela eleição presidencial de 2018.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1195417 - WILSON JOSE FERREIRA DE OLIVEIRA
Interno - 1362715 - LUIZ GUSTAVO PEREIRA DE SOUZA CORREIA
externo ao programa - 3359639 - IVAN FONTES BARBOSA

Notícia cadastrada em: 28/11/2019 11:03
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf