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Banca de QUALIFICAÇÃO: SANDREANA DE MELO SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDREANA DE MELO SILVA
DATA: 21/08/2014
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE REUNIÃO DO NPPA
TÍTULO: “Um quilombo albino: lutas e sobrevivência de uma comunidade quilombola com alto índice de albinismo no estado de Alagoas”
PALAVRAS-CHAVES: Quilombola, identidade, fronteira e albinismo.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Este trabalho trata-se de uma etnografia sobre a comunidade quilombola Filú, certificada enquanto quilombola desde o ano 2005. Localizada geograficamente no povoado de Água Fria no município de Santana do Mundaú – região da zona da Mata de Alagoas. Das 42 famílias que compõem esse grupo, um total de aproximadamente 200 habitantes vivem na comunidade e compartilham uma identidade étnica. A grande maioria de suas residências, ainda são construções de taipa; A comunidade pratica a agricultura de subsistência e o plantio e venda da banana prata e da laranja lima. O grupo passou várias décadas ‘isolado social e espacialmente’ de sua vizinhança local e de um contexto mais ampliado de socialização. O que proporcionou elevadas taxas de casamentos entre parentes próximos. Sendo está uma das hipóteses levantada, pela medicina tradicional que tem como consequência um alto índice de albinismo presente no grupo, atingindo diferentes gerações. De acordo com Gardner e Snustand (1986) ‘o albinismo é uma doença com herança autossômica recessiva, sendo, portanto necessário que ambos os pais forneçam o alelo recessivo para que o filho apresente o fenótipo albino’. Esse fenômeno se tornou ao longo dos últimos anos, um marco diferencial na construção de sua identidade quilombola.

Deste modo, desenvolvo um estudo que tem como objetivo compreender dentro de uma orientação teórica e metodológica, no campo da antropologia interpretativa e da observação participante como se dá as relações sociais na comunidade quilombola Filú, diante desse fenômeno do albinismo que perpassa o paradigma de características negativas e estigmatizadas; as quais se transformaram, ao longo dos últimos oito anos, também num elemento demarcador de fronteiras no processo político quilombola. Essa é a proposta a ser explorada nessa dissertação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1704664 - UGO MAIA ANDRADE
Interno - 2512859 - FRANK NILTON MARCON
Externo ao Programa - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO

Notícia cadastrada em: 12/08/2014 09:12
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