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Banca de DEFESA: ANNA LUIZA DANTAS SALIM

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNA LUIZA DANTAS SALIM
DATA: 17/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 402-DIDÁTICA 07
TÍTULO: Faces da pandemia: entre assaltos do real e invenções de sentido
PALAVRAS-CHAVES: Pandemia; COVID-19; Trauma; Fantasia; Angústia.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

A pandemia da COVID-19 confrontou os seres falantes de diversas partes do mundo com oreal da morte e do adoecimento trazido pelo vírus SARS-CoV-2, favorecendo a irrupção dotrauma e a exacerbação da angústia. Contudo, os desdobramentos do real da pandemia e suaconfiguração como trauma ou não variarão em função das distintas posições dos sujeitos,determinadas pela fantasia, constitutiva da realidade psíquica e a matéria-prima dos contos esonhos. O problema que norteou a pesquisa foi: de que maneira as dimensões do trauma, daangústia e da fantasia foram tratadas nos contos e nos relatos de sonhos produzidos durante apandemia da COVID-19? O objetivo geral da pesquisa foi investigar de que forma asdimensões da fantasia, da angústia e do trauma se apresentam nos escritos literários sobre apandemia da COVID-19 presentes nas coletâneas 20 contos sobre a pandemia de 2020 e Oprojeto Decamerão: 29 histórias da pandemia e nos relatos de sonho coletados em SonhosConfinados. O método psicanalítico de pesquisa foi utilizado na leitura do material, tendocomo balizas a interpretação baseada na primazia do significante e na consideração pelo real.Nas leituras dos contos, foi considerada a importância de aprender com o texto e acaracterística do conto de remeter a questões que o transcendem. Foram selecionados cincocontos e dois sonhos para análise. No conto “Duas irmãs” destacou-se o papel do Outrofamiliar em defender da angústia e do trauma. No conto “47 segundos” é encenada aexacerbação da angústia no contato com o outro e a relação entre fantasia e mal-entendido nocontexto da pandemia. No conto “Solstício de inferno” destaca-se o papel da fantasia nadefesa contra o real e o advento do trauma no adoecimento grave devido à revivescência deuma marca traumática. No conto “Um gentil ladrão” destaca-se o desamparo de um idoso napandemia e o papel de sua fantasia na relação com o profissional de saúde, a quem representacomo ladrão. No conto “No tempo da morte, a morte do tempo” é abordada a relação dotempo lógico com o traumatismo pandêmico. Nos sonhos analisados, comparece odesvelamento do objeto a e seus efeitos angustiantes, vinculados ao abalo da fantasia.Conclui-se apontando alguns elementos sobre a pandemia da COVID-19 que se repetem nosdistintos contos: o agravamento do desenlace social, atrelado aos abismos entre as fantasiasdos diferentes sujeitos no que concerne à pandemia; prevalência da dimensão real do corpodo outro na pandemia, vivenciado como produtor de angústia; adensamento das defesasimaginárias, que engendram agressividade; papel do Outro em amortecer ou favorecer airrupção do trauma e da angústia durante a pandemia; papel da fantasia na defesa contra o realpandêmico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA HORTÉLIO FERNANDES
Interno - 1542106 - DANIEL MENEZES COELHO
Externo à Instituição - ELZA FERREIRA SANTOS
Presidente - 1313509 - ROGERIO DA SILVA PAES HENRIQUES
Externo à Instituição - Susane Vasconcelos Zanotti

Notícia cadastrada em: 10/07/2023 14:54
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