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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOYCEANE ALVES DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOYCEANE ALVES DE OLIVEIRA
DATA: 10/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Online
TÍTULO: Avaliação da resposta imunológica após esquema vacinal completo contra COVID-19 em idosos institucionalizados
PALAVRAS-CHAVES: SARS-CoV-2. Vacinas. Imunossenescência. COVID-19.
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A COVID-19 (corona virus disease-2019) é uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2 (Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2), e pode ocorrer em todos os indivíduos,
de forma assintomática ou sintomática. Até meados de novembro de 2021 foram confirmadosmais de 250 milhões de casos, com cerca de 5 milhões de mortes pelo mundo, deste 21milhões aconteceram no Brasil. A maioria dos infectados desenvolve quadros leves, noentanto, adultos com idade avançada e com comorbidades estão relacionados aos casosmais graves, pois o envelhecimento pode reduzir de forma significativa a resposta imunecelular e humoral, resultando em um fenômeno denominado imunossenescência. Com intuitode minimizar a gravidade da doença, institutos de pesquisa do mundo inteiro investiram nodesenvolvimento de vacinas, de modo que o indivíduo vacinado apresente memóriaimunológica para o SARS-CoV-2. Os testes iniciais com vacinas foram realizados com gruposcontrolados e ainda não se sabe exatamente como será o comportamento desta resposta napopulação em geral, principalmente nos idosos. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar aresposta imunológica conferida após esquema vacinal completo contra a COVID-19 emidosos. O presente trabalho é derivado do projeto intitulado “Evolução da Prevalência deInfecção por SARS-CoV-2 em Sergipe – EpiSERGIPE”, onde foram selecionados idosos eprofissionais de sete instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) do estado deSergipe, com o esquema vacinal completo contra a COVID-19. Foi aplicado um questionárioestruturado adaptado da literatura com intuito de verificar a idade, presença e gravidade dainfecção pelo SARS-CoV-2 pré e/ou pós-imunização, comorbidades mais frequentes eesquema vacinal recebido. Amostras de sangue periférico foram coletadas 30 (D+30) e 90(D+90) dias após a segunda dose do imunizante. Foram realizados testes qualitativos de
imunoensaio de fluorescência (FIA) para detecção de anticorpos neutralizantes anti-SARS-CoV-2 (antígenos Spike RBD). De acordo com o fabricante a sensibilidade analítica do teste
de detecção dos anticorpos neutralizantes determina uma taxa de inibição ≥ 30% comoresultado positivo. Foram também realizados o imunoensaio enzimático quantitativo (ELISA) para detecção dos títulos de anticorpos IgG anti-proteína “N”, e a análise da expressão dos marcadores imunofenotípicos: CD3, CD4, CD8, CD16, CD19, CD22, CD23, CD45, CD56, CD69 e CCR7 por citometria de fluxo. As avaliações quantitativas de anticorpos e de

expressão imunofenotípica estão em fase de análise final e redação dos artigos. De um total de 238 indivíduos, foram excluídos 57 por não atenderem os critérios de inclusão e 8 por óbito, restando 173 indivíduos divididos em dois grupos: idosos (123) e profissionais que

atuam nas ILPIs (50). A idade do grupo de idosos variou de 60 a 104 anos, e dos profissionais de 18 a 59 anos. Todos receberam o esquema vacinal com Sinovac/CoronaVac, e as comorbidades mais frequentes relatadas foram hipertensão e diabetes. Tiveram COVID pré-imunização 19 indivíduos, sendo 10 idosos e 9 profissionais. Não houve relatos de COVID após administração das duas doses da vacina. Na primeira análise (D+30) foi observado que a produção dos anticorpos neutralizantes foi maior no grupo dos profissionais quando

comparada ao grupo dos idosos (p=0,0045). Na análise do maior tempo decorrido após imunização (D+90), observou-se que não houve diferença significativa entre os dois grupos estudados (p=0,1610), pois houve aumento dos níveis de anticorpos neutralizantes no grupo idosos, equiparando-os aos profissionais. Estes resultados parecem demonstrar uma resposta mais lenta na produção dos anticorpos ao imunizante nos idosos quando comparados aos profissionais, o que pode ser explicado pela resposta imunológica tardia mediada por linfócitos T provocada pela imunossenescência, o que conferiria a esta população maior suscetibilidade à inefetividade das vacinas desenvolvidas para populações jovens.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Presidente - 1467719 - LUCINDO JOSE QUINTANS JUNIOR
Externo ao Programa - 2087772 - RAFAEL CIRO MARQUES CAVALCANTE

Notícia cadastrada em: 30/11/2021 08:38
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