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Banca de DEFESA: GIULYANE TARGINO AIRES MORENO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIULYANE TARGINO AIRES MORENO
DATA: 18/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: Conciliação de medicamentos em crianças: perfil das discrepâncias e percepção dos profissionais – estudo multicêntrico
PALAVRAS-CHAVES: Conciliação de medicamentos, discrepâncias medicamentosas, pediatria
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Introdução. Os erros de medicação podem acontecer no momento que as crianças transitam por diferentes níveis de cuidado, pois sua farmacoterapia pode passar por discrepâncias intencionais ou não intencionais. Para evitar as discrepâncias prejudiciais a saúde do paciente e melhorar o processo de medicação e a comunicação entre os profissionais de saúde recomenda-se que as instituições de saúde adotem o serviço de Conciliação de Medicamentos. Objetivo. Avaliar as taxas de discrepâncias em cada ponto de transição de cuidado e a percepção dos profissionais médicos, farmacêuticos e enfermeiros sobre a conciliação de medicamentos. Métodos. Na primeira etapa foi realizada uma pesquisa survey com profissionais enfermeiros, farmacêuticos e médicos das clínicas pediátricas de quatros hospitais de ensino do Brasil. Os profissionais foram solicitados a responder o instrumento “Questionário de avaliação da conciliação de medicamentos no Brasil” via e-mail ou impresso. Na segunda etapa foi realizado um levantamento das taxas de discrepâncias em todos pontos de transição de cuidado (admissão, transferências internas e alta hospitalar) na clínica pediátrica de quatro hospitais de ensino do Brasil. Foram inclusas crianças de 1 mês a 12 anos de idade. As duas etapas aconteceram de fevereiro a julho de 2019. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HU/UFS com o número do parecer: 3.097.029. Resultados. Na primeira etapa 76 profissionais aceitaram participar da pesquisa, sendo 14 (18,4%) enfermeiros, 18 (23,7%) farmacêuticos e 44 (57,9%) médicos. Houve falta de clareza nas práticas atuais de conciliação de medicamentos, bem como diferentes percepções entre as três profissões. Médicos e farmacêuticos consideraram suas profissões os principais responsáveis na realização da conciliação, enquanto que os enfermeiros atribuíram essa responsabilidade para médicos e farmacêuticos. Na segunda etapa, 248 crianças foram incluídas sendo 112 (45,2%) do sexo feminino e 136 (54,8%) do sexo masculino. Observaram-se 191 (77,0%) pacientes que tiveram pelo menos uma discrepância intencional, 50 (20,2%) pacientes tiveram pelo menos uma discrepância não intencional e 38 (15,3%) pacientes tiveram pelo menos uma discrepância intencional e uma não intencional. As discrepâncias não intencionais mais frequentes foi omissão de medicamentos (30; 39,5%) principalmente na admissão hospitalar. Em relação aos medicamentos, os que tiveram as maiores taxas de discrepâncias não intencionais foram: antiepilépticos (30; 28,8%), antieméticos e antinauseantes (22; 21,1%) e vitaminas (22; 21,1%). Conclusão. Pode-se concluir que o serviço de conciliação de medicamentos precisa ser melhor fundamentado entre os profissionais de saúde por meio da definição de atribuições de cada profissão e de treinamentos periódicos que fomentem a importância desta prática para a segurança do paciente. Em relação as crianças, este estudo demonstrou que as discrepâncias ainda são frequentes nas transições de cuidado e, dependendo da intencionalidade das mesmas, a saúde das crianças pode ser prejudicada. Além disso, são necessários mais estudos destinados à implementação e padronização da conciliação de medicamentos a fim de reduzir os erros de medicação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2865417 - ALESSANDRA REZENDE MESQUITA
Presidente - 1315121 - DIVALDO PEREIRA DE LYRA JUNIOR
Interno - 1694328 - WELLINGTON BARROS DA SILVA

Notícia cadastrada em: 29/01/2020 08:49
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