A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNO DOS SANTOS LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO DOS SANTOS LIMA
DATA: 20/01/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório DFA
TÍTULO: ESTUDOS DE LIBERAÇÃO, PERMEAÇÃO, ADESÃO E ESTABILIDADE DE MEMBRANAS DE GELATINA CONTENDO ÁCIDO ÚSNICO NA FORMA LIPOSSOMAL PARA O TRATAMENTO DE QUEIMADURAS
PALAVRAS-CHAVES: Queimaduras, biomateriais, gelatina, ácido úsnico, lipossomas.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

As queimaduras são lesões na pele que geralmente são causadas por acidentes térmicos e o tratamento dessa enfermidade é considerado um grande desafio, devido a quantidade de complicações que podem causar. Dessa forma, é necessário buscar alternativas que otimizem o tratamento das lesões causadas por queimaduras. Atualmente, há um grande interesse no uso de biomateriais para o desenvolvimento de curativos, como por exemplo, a gelatina, que se apresenta como um polímero versátil, com propriedades mecânicas favoráveis para a formação de membranas bioativas. O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário extraído de líquens, que apresenta diversas atividades farmacológicas, tais como: atividade anti-inflamatória, antioxidante e cicatrizante. Porém, sua baixa solubilidade em água e estabilidade, dificultam o desenvolvimento de um produto tecnológico. Para contornar essa situação, é necessário encapsular o AU em sistemas nanoestruturados, como os lipossomas. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi preparar e caracterizar membranas de gelatina contendo AU incorporado em lipossomas para o tratamento de queimaduras. As membranas foram preparadas de acordo com método de casting e os lipossomas pela técnica de rotaevaporação do solvente. Após a obtenção, a capacidade de intumescimento das membranas foi avaliada. Um método analítico foi desenvolvido e validado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), que foi utilizado para determinar o teor e a eficiência de encapsulação do AU nas membranas. Estudos de liberação in vitro, permeação e adesão do AU nas camadas da pele foram realizados através de células de Franz, seguidos da avaliação da estabilidade e fotoestabilidade da formulação. Macroscopicamente, as membranas de gelatina apresentaram coloração levemente amarelada, superfície lisa e capacidade de intumescimento em tampão fosfato (pH 7,4) e soro fisiológico. O método desenvolvido por CLAE, mostrou-se eficaz para identificação e quantificação do AU e todos os parâmetros utilizados para a validação apresentaram resultados adequados de acordo com a legislação vigente (RDC 899 – ANVISA, 2003). O teor de AU nas membranas foi de 172,07 ± 0,27 µg·cm-2, obtendo eficiência de encapsulação de 93,75%. Os experimentos de liberação in vitro demonstraram que as membranas de gelatina contendo AU na forma lipossomal apresentaram um perfil de liberação controlada, liberando 98,15% (41,37 µg·cm-2) do AU em 24 horas de análise. O AU apresenta capacidade de penetrar e permear nas camadas da pele, pois, foi quantificado na epiderme (3,54 ± 0,79 µg·cm-2) e na derme (13,64 ± 0,17 µg·cm-2), respectivamente, bem como, possui capacidade de adesão, uma vez que, permaneceram aderidos na pele após a lavagem da formulação com solução salina (epiderme: 2,32 ± 0,95 µg·cm-2; derme: 8,87 ± 0,56 µg·cm-2). As membranas apresentaram estabilidade à variações térmicas e a exposição à luz, pois não demonstraram alterações nas características macroscópicas e/ou diminuição significativa do teor do AU. De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que as membranas de gelatina contendo AU na forma lipossomal é uma formulação promissora para o tratamento de queimaduras, pois apresentam capacidade de controlar a liberação do AU e apresentam estabilidade adequada, além do fato, que o AU têm a capacidade de penetrar, permear e de aderir nas camadas da pele.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Interno - 1334092 - FRANCILENE AMARAL DA SILVA
Externo ao Programa - 2137199 - PAULA SANTOS NUNES

Notícia cadastrada em: 16/01/2017 10:14
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19072-44d7c5951a