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Banca de DEFESA: KARLA MARIA NUNES RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARLA MARIA NUNES RIBEIRO
DATA: 21/12/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 27 do Programa de Pós graduação em Ciências da Saúde
TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA, SINTOMAS DEPRESSIVOS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE CUIDADORES INFORMAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER
PALAVRAS-CHAVES: Cuidadores; Criança com Câncer; Qualidade de Vida; Sintomas Depressivos; Enfrentamento.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O câncer infantil é uma doença recorrente e que requer, na maioria dasvezes, período longo de tratamento, exigindo da família e da equipe de saúdedisponibilidade para lidar com o sofrimento do doente. Pesquisas relacionadas adoenças crônicas, inclusive o câncer, têm tentado esclarecer os efeitos da doença navida de pessoas que convivem com o paciente, principalmente o cuidador, por meio deescalas que avaliam a qualidade de vida, medem a sobrecarga e a depressão, entreoutros parâmetros. Objetivos: Avaliar qualidade de vida, sintomas depressivos eestratégias de enfrentamento utilizadas por cuidadores principais de crianças eadolescentes com câncer, atendidos em serviço público de saúde. Metodologia: Foramaplicados, além de questionário específico elaborado pela autora, a Escala de Qualidadede Vida (QV) abreviada da Organização Mundial da Saúde (OMS) - WHOQOL-bref, oInventário de Depressão de Beck - BDI e a Escala Modos de Enfrentamento deProblemas - EMEP. Além disso, foram realizados grupos de orientação e apoio a essescuidadores, onde foram trabalhadas as emoções associadas à doença e a repercussão navida dos mesmos. Resultados: Foram avaliados 115 cuidadores, sendo a maioriaconstituída pelas mães dos pacientes (90,4%), com média de idade de 34,3 anos (±8,5).A média de escore no WHOQOL-bref foi de 60,5, apontando um comprometimento daQV. Houve significância estatística na correlação da QV com a história pessoal detranstorno mental (p=0,02) e com o grau de satisfação com as informações recebidassobre o tratamento (p=0,01). Mais da metade dos cuidadores (56,5%) apresentavamsintomas depressivos ao BDI, sendo que 30 deles (26%) de intensidade moderada agrave, havendo associação significativa destes sintomas também com a história pessoalde transtorno mental (p=0,00), com o grau de satisfação com as informações recebidassobre o tratamento (p=0,02) e com a QV do cuidador (p=0,00). As estratégias deenfrentamento mais utilizadas pelos cuidadores foram as focalizadas na fé, religião epensamento fantasioso (M=4,06 e DP=0,63) e as menos utilizadas, as focalizadas naemoção (M=2,05 e DP=0,59). Na correlação entre QV, sintomas depressivos eestratégias de enfrentamento, apresentaram associação estatisticamente significante aassociação entre QV e sintomas depressivos (p=0,00), entre QV e estratégias deenfrentamento focalizadas no problema (p=0,02) e na emoção (p=0,00) e entre sintomasdepressivos e estratégias de enfrentamento focalizadas na emoção (p=0,00). Conclusão:O nível de QV da maioria dos cuidadores foi considerado insatisfatório, mais da metadedeles apresentavam sintomas depressivos no momento da avaliação e utilizavampreferencialmente de estratégias de enfrentamento focalizadas na fé. Os resultadosapontam para necessidade de melhor estruturação dos serviços de oncologia pediátrica,a fim de que os cuidados oferecidos não se resumam aos pacientes, mas consideremtambém as necessidades dos seus cuidadores, promovendo, através de abordagemmultidisciplinar, a implantação de estratégias psicossociais junto aos mesmos, o quetrará benefícios na qualidade da assistência por eles prestada às crianças e,consequentemente, na resposta destas ao tratamento.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1120444 - JUSSIELY CUNHA OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2210946 - OSVALDO ALVES DE MENEZES NETO
Externo à Instituição - RICARDO AZEVEDO BARRETO
Interno - 577945 - ROSANA CIPOLOTTI
Interno - 2347574 - SARAH CRISTINA FONTES VIEIRA

Notícia cadastrada em: 01/12/2022 10:13
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