A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: SILVIA MARIA DE PINA SANTOS LISBOA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA MARIA DE PINA SANTOS LISBOA
DATA: 16/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Link remoto
TÍTULO: A Poética da Metáfora em “Hiroshima Mon Amour”
PALAVRAS-CHAVES: Cinema e Literatura. Poética da Metáfora. Marguerite Duras.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Cinema
ESPECIALIDADE: Interpretação Cinematográfica
RESUMO:

Esta dissertação tem como objeto principal de investigação a poética da metáfora no filme “Hiroshima mon amour”, dirigido por Alain Resnais a partir de um roteiro de Marguerite Duras e lançado em 1959. Nesse sentido, o estudo sobre a poética da metáfora se orienta pelo viés do amor, da dor e da guerra. A metáfora é uma figura de linguagem muito utilizada nas diversas manifestações artísticas; ela se faz presente transcendendo o domínio da estética e proporcionando novas interpretações, tornando assim o objeto artístico atemporal. A partir de considerações legadas pelos estudos filosóficos e literários, de Aristóteles a Paul Ricoeur (2015) e Maurice Blanchot (2018), intencionamos verificar o uso da metáfora pelo cinema moderno, com base em teorias de Marcel Martin (2013) e Christian Metz (1980), atravessando um levantamento específico no estado da arte produzido em torno do filme. Ao mesmo tempo em que a metáfora reconhece a estrutura lógica da linguagem, ela a transgride; na linguagem cinematográfica é a imagem que constitui o elemento de base e é através dela que a metáfora vai se manifestar. Em um filme, mesmo que a linguagem verbal se faça presente através dos diálogos, é a imagem que vai prevalecer; ela nos fala sem precisar necessariamente ter que recorrer ao recurso da palavra falada ou escrita, todo o sentido é transposto para a imagem. Essa é a operação que será verificada no desenvolvimento narrativo de “Hiroshima mon amour”, filme que continua a suscitar questionamentos e estudos mesmo após mais de 60 anos de seu lançamento, tanto pela sua estética quanto pelas questões subjetivas referentes ao humano que pode levantar, muito disso se materializando pelas relações metafóricas nele presentes. Nesse sentido, a presente pesquisa se volta mais para a autoralidade de Marguerite Duras, pois percebemos que a metáfora é presente de forma mais marcante em sua obra integral, do que na filmografia de Alain Resnais. Ela, através de sua produção escrita, abre possibilidades de intercomunicação entre várias áreas, como o cinema, a literatura e a psicanálise. Em “Hiroshima” temos um roteiro que se apresenta com suas marcas literárias, apesar disso, é necessário compreender de que maneira as imagens, por meio do recurso da metáfora, nos possibilitam visualizar uma relação do filme com outras linguagens.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1263773 - FERNANDO DE MENDONCA
Interno - 1712752 - MARIA BEATRIZ COLUCCI
Interno - 1693029 - CARLOS EDUARDO JAPIASSU DE QUEIROZ

Notícia cadastrada em: 31/07/2022 16:56
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10