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Banca de DEFESA: MARIA FERNANDA OLIVEIRA TORRES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA FERNANDA OLIVEIRA TORRES
DATA: 07/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Remota - Meet
TÍTULO: ALTERAÇÕES DE PAISAGEM NA REGIÃO DO BAIXO SÃO FRANCISCO E ESTRATÉGIAS PARA A RESTAURAÇÃO AMBIENTAL.
PALAVRAS-CHAVES: Áreas de Recarga, Sensoriamento Remoto, Ecologia da Paisagem, Sistemas Fluviais, Degradação Ambiental, Recuperação de Áreas Degradadas
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Na região hidrográfica do Baixo São Francisco, na região Nordeste do Brasil, há ausência de informação sobre os efeitos das constantes alterações ambientais causadas pelas variações climáticas e antrópicas. A fim de preencher essa lacuna se faz necessário o monitoramento ambiental e ações mitigatórias visando entender as alterações geoambientais e a sua dinâmica evolutiva no tempo. Assim, analisou-se as modificações de uso e ocupação do solo, desenvolvimento vegetacional (por NDVI) e métricas da paisagem em trecho de Área de Preservação Permanente por imagens de satélite do Sentinel 2A. A área estudada possui 596 ha e mais de 60% de mata ciliar está degradada. Os fragmentos florestais relevantes encontram-se distantes e com pouca ou nenhuma conectividade, o que permite inferir sobre os riscos à diversidade genética, tanto local quanto regionalmente, em relação aos recursos autóctones. Em um segundo estudo, analisou-se as modificações geomorfológicas na calha do rio São Francisco, localizada próximo a sua foz via MNDWI, e as alterações da margem esquerda da área abordada, entre os anos de 1986 e 2020, utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8. Na região as áreas sedimentadas acima do nível das águas do rio, ocupam um total de 10,64 km2, 22% a mais considerando o marco temporal de início da avaliação (1986). O Rio São Francisco perdeu aproximadamente 20% do seu território e está perdendo profundidade, devido ao possível aporte de sedimentos na sua calha. Os dados de chuva e vazão apresentam correlação positiva com os valores de MNDWI; e negativa para os de sedimentação. A variação da margem estudada mostra um avanço de cerca de 86,36 m rio adentro, para cada transecto. Em um terceiro estudo, avaliou-se o estágio de recuperação de uma área de mata ciliar sob processo de restauração florestal após 18 anos, por meio da análise de cobertura do solo e indicadores ecológicos de restauração. A análise temporal da paisagem indicou que no ano de 2010 a área do plantio se encontrava 100% coberta de vegetação densa. Na chuva de sementes foram observadas a presença de 1.198 propágulos, pertencentes a 27 espécies distintas. O banco de sementes apresentou somente espécies de hábito arbóreo. No banco de plântulas foram registradas 28 famílias botânicas e 57% dos indivíduos são pertencentes a estrutura arbórea-arbustiva da floresta. O incremento de biomassa, Gpp e características de fertilidade do solo melhoraram ao longo do tempo, com as ações de recuperação. A área está reestabelecendo suas funções ecológicas. Consequentemente, na região ocorrem alterações em níveis florestais, hidrológicos e morfológicos. A calha do Rio São Francisco responde a qualquer alteração ambiental. O reflorestamento realizado na área de mata cilicar trouxe benefícios a região e pode servir como modelo para futuros projetos de recuperação. A metodologia se apoiou na estratégia de verificar o estágio de conservação da região no aspecto florestal e geomorfológico e pode ser aplicada para avaliar regiões com características fisiográficas semelhantes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1078504 - AIRON JOSE DA SILVA
Externo à Instituição - ANDERSON NASCIMENTO DO VASCO
Externo à Instituição - ERICA MORAES SANTOS DE SOUZA
Interno - 2483844 - RENATA SILVA MANN
Presidente - 2350431 - ROBERIO ANASTACIO FERREIRA

Notícia cadastrada em: 22/01/2022 22:53
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