Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO XAVIER CHAGAS
DATA: 24/01/2018
HORA: 13:30
LOCAL: SALA 2 - PPGAGRI
TÍTULO: Sinergismo entre cupim xilófago e fungo de podridão branca na biodegradação de tocos de eucalipto
PALAVRAS-CHAVES: resíduo florestal; plantação de eucalipto; térmitas; destoca biológica.
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:
Entre as árvores cultivadas se destacam, para atender os segmentos industriais no Brasil, as espécies de Eucalyptus. A colheita do eucalipto, para produção de papel e celulose, ocorre entre os seis e sete anos de idade, e ao fim de cada ciclo há o acúmulo de materiais de difícil degradação, como os tocos. No terceiro ciclo da plantação não há espaço para o novo plantio, devido à presença dos tocos, e neste caso, as empresas florestais recorrem a utilização de máquinas pesadas para remoção ou rebaixamento destes resíduos, o que pode levar a problemas com aumento da compactação do solo e consequente diminuição da produtividade. O objetivo desta pesquisa é avaliar o potencial sinérgico entre cupim xilófago e fungo de podridão branca na biodegradação de tocos de eucalipto. Para a avaliação da biodegradação, pela ação do Nasutitermes corniger, Pycnoporus sanguineus e N. corniger associado a P. sanguineus, será avaliado a perda de massa a 15, 30, 45 e 60 dias, em laboratório, através de corpo de prova em recipientes de vidro e mantidos a 25±2ºC em B.O.D no escuro. É importante identificar espécies de cupins que ocorrem no cerne da árvore e verificar se estas são as mesmas que degradam tocos de eucalipto, então serão conduzidas avaliações em regiões úmida e seca, em duas áreas do primeiro ciclo de corte, com clones de eucalipto 1404 e 1407, avaliando 4000 árvores nas duas regiões. Será avaliado o ataque dos cupins entre os clones nas duas regiões e entre os constituintes da madeira atacada e não atacada, e será analisada a correlação pelo método de Pearson entre os parâmetros de ataque dos cupins entre as duas regiões, entre área da base das árvores não atacadas e a área da base de árvores atacadas pelos cupins. Para identificar as espécies que iniciam o processo de biodegradação de tocos, em campo, a pesquisa será conduzida em duas áreas, sendo uma em região úmida e outra seca e serão avaliados, durante 720 dias, 4000 tocos/área, totalizando 8000 tocos. Cada área será dividida em 10 parcelas e 50 tocos serão avaliados a cada 90 dias, onde serão fragmentados até adquirir resistência e os cupins coletados e armazenados no Laboratório de Entomologia Florestal da Universidade Federal de Sergipe.