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Banca de QUALIFICAÇÃO: BIANCA SANTOS CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCA SANTOS CARVALHO
DATA: 22/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet - https://meet.google.com/cjy-cmrf-iov?authuser=0
TÍTULO: Deficiência isolada do hormônio do crescimento, congênita e não tratada predispõe sarcopenia?
PALAVRAS-CHAVES: Deficiência Isolada de GH, sarcopenia, IGF-I
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Clínica Médica
ESPECIALIDADE: Endocrinologia
RESUMO:

O sistema muscular é considerado de grande importância corporal por apresentar função de locomoção, além de mediador metabólico sistêmico. Um músculo é definido como um arranjo de fibra contráteis, classificadas em tipo I (lentas), tipo IIa (intermediárias) e IIb (rápidas) sendo a contração muscular capaz de promover efeitos anabólicas e catabólicas, importantes para obtenção e gasto da energética corporal. Senescência é o período fisiológico do envelhecimento capaz de promover micro e macro lesões na arquitetura muscular, dependentes da diminuição de hormônios importantes como GH e IGF-I. No mesmo sentido, sarcopenia é o agravamento destas lesões, as quais predispões diminuição da massa magra, perda de força, menor resistência e lentidão no sinal input-output para contração muscular. A DIGH é causada por uma mutação no receptor do gene do hormônio liberador do GH (GHRH-R), promovendo baixos níveis séricos de GH, IGF-I e marcante redução da massa magra. OBJETIVOS: Comparar fatores relacionados à sarcopenia entre indivíduos DIGH e controles. METODOLOGIA: O estudo comparou 31 indivíduos com DIGH e 40 controles, onde 50% da amostra do sexo masculino pareados por idade (47±12 vs. 43 ± 11anos) e IPAQ (1,5±0,5 vs. 1,5±0,5) com altura (126±8 vs. 166±10 cm), peso (38±7 vs. 67±11 Kg) e IMC (23±3 vs. 24±3 Kg/m2 ). Foram avaliados parâmetros de percentual de massa magra, força, fadiga, velocidade de condução da fibra, além de testes funcionais para equilíbrio dinâmico, capacidade de locomoção e nível de dispineia. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas para massa magra (55,0±17 vs.77±8 %, p <0,001), força de extensão do joelho/peso corporal (0,51±0,22 vs. 0,28±0,13, p<0,001), atividade mioelétrica do (VM) (87,2±16,5 vs. 95,4±12,4 % p=0,002), (RF) (79,1±17,5 vs. 93,9±14,0 % p<0,001), (VL) (81,5±16,3 vs. 97,0±13,1 % p<0,001) e velocidade de condução (VM) (110,6±10,8 vs. 100,1±12,1 Hz p=0,002), (RF) (117,8±16,1 vs. 99,1±17,0 Hz p=0,002) e (VL) (115,9±14,2 vs. 109,9±13,4 Hz p=0,050), teste de equilíbrio (11,3±2,1 vs. 7,1±1,4 p<0,010) e capacidade de locomação (343±68 vs. 392±40 m, p< 0,001), mas não para frequência cardíaca máxima (173,3±13,9 vs. 177,7±10,4, p< 0,147) e dispneia (4,7± 1,3 vs. 4,6±1,2, p= 0,808). CONCLUSÃO: Indivíduos DIGH apresentaram menor massa magra, maior força de extensão do joelho ajustado ao peso corporal, menor fatigabilidade muscular e maior sensibilidade a condução mioelétrica, sem prejuízo aos testes de equilíbrio, locomoção, cardíacos e respiratórios. Contudo, indivíduos com DIGH apresentam risco de desenvolver sarcopenia semelhante aos controles.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2127825 - CARLOS EDUARDO PALANCH REPEKE
Externo ao Programa - 2026275 - JULIA GUIMARAES REIS DA COSTA
Interno - 1977480 - PRISCILA LIMA DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 21/07/2021 09:41
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