Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR BORGES SILVA
DATA: 27/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Lagarto
TÍTULO: APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS FUNCIONAIS CORRETIVOS INDIVIDUALIZADOS EM JOGADORES DE FUTEBOL JUVENIS.
PALAVRAS-CHAVES: futebol, lesões, atletas, exercício
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:
O futebol é a primeira escolha de prática esportiva entre crianças e adolescentes, entretanto quando praticado como esporte competitivo, é acompanhado de altos índices de lesões. Assim, diversos programas de exercícios são desenvolvidos, com o objetivo de reduzir esses dados. Um deles, foi desenvolvido pelo centro de pesquisa da Federação Internacional de Futebol (FIFA), o FIFA 11+. Entretanto, trata-se de um programa global que muitas vezes há a necessidade de ser adaptado à individualidade de cada atleta. Sendo assim, o estudo tem como objetivo analisar as alterações biomecânicas em jogadores de futebol da categoria sub-19, após aplicação do FIFA11+ e de exercícios funcionais específicos individualizados. Trata-se de um ensaio clínico aleatório cego, desenvolvido com jogadores de futebol de campo sub-19, no período competitivo, com duração de 4 meses, divididos em 3 grupos: Grupo controle (GC), Grupo FIFA (Federation Internationale de Football Association) e Grupo Protocolo de Exercícios Funcionais Específicos (GPEFE). Foram realizadas avaliações cinesiológicas-funcionais, uma semana antes da pré-temporada e outra, uma semana após o término da competição. Após a primeira avaliação, eles seguiram no campeonato e direcionados de forma aleatória, para os treinamentos. De acordo com os resultados parciais, o GPEFE teve diferença significativa nos dois tempos em todas as variáveis, no GFIFA não houve diferença significativa apenas para o teste de equilíbrio dinâmico nas direções póstero-lateral e póstero-medial dos dois lados e para o teste de endurence abdominal. Já o GC, só houve diferença significativa nos testes de força muscular, tanto para quadríceps, quanto para isquiotibiais e no Hop Test de ambos os lados. Entretanto a diferença se deu para perda de força muscular e diminuição da funcionalidade. Quando comparados intergrupos, o GPEFE teve diferença significativa para os demais grupos no teste de força muscular do quadríceps e isquiotibiais, equilíbrio dinâmico nas direções póstero-lateral e póstero-medial de ambas as pernas e no teste de agilidade para os dois lados. Todavia, quando calculado o tamanho do efeito, não houve diferença entre o GFIFA e o GPEFE, pois em ambos, o efeito das intervenções foram de grandes a enormes. Contudo, o GPEFE obteve diferença estatística significativa menor para o tempo de afastamento e número de lesão, em relação aos outros grupos. Conclui-se que que o FIFA11+ é um protocolo eficiente quanto a prevenção de lesão em jogadores de categorias de base. Entretanto executar exercícios de acordo com a especificidade de cada atleta é importante para que os resultados sejam mais satisfatórios.O futebol é a primeira escolha de prática esportiva entre crianças e adolescentes, entretanto quando praticado como esporte competitivo, é acompanhado de altos índices de lesões. Assim, diversos programas de exercícios são desenvolvidos, com o objetivo de reduzir esses dados. Um deles, foi desenvolvido pelo centro de pesquisa da Federação Internacional de Futebol (FIFA), o FIFA 11+. Entretanto, trata-se de um programa global que muitas vezes há a necessidade de ser adaptado à individualidade de cada atleta. Sendo assim, o estudo tem como objetivo analisar as alterações biomecânicas em jogadores de futebol da categoria sub-19, após aplicação do FIFA11+ e de exercícios funcionais específicos individualizados. Trata-se de um ensaio clínico aleatório cego, desenvolvido com jogadores de futebol de campo sub-19, no período competitivo, com duração de 4 meses, divididos em 3 grupos: Grupo controle (GC), Grupo FIFA (Federation Internationale de Football Association) e Grupo Protocolo de Exercícios Funcionais Específicos (GPEFE). Foram realizadas avaliações cinesiológicas-funcionais, uma semana antes da pré-temporada e outra, uma semana após o término da competição. Após a primeira avaliação, eles seguiram no campeonato e direcionados de forma aleatória, para os treinamentos. De acordo com os resultados parciais, o GPEFE teve diferença significativa nos dois tempos em todas as variáveis, no GFIFA não houve diferença significativa apenas para o teste de equilíbrio dinâmico nas direções póstero-lateral e póstero-medial dos dois lados e para o teste de endurence abdominal. Já o GC, só houve diferença significativa nos testes de força muscular, tanto para quadríceps, quanto para isquiotibiais e no Hop Test de ambos os lados. Entretanto a diferença se deu para perda de força muscular e diminuição da funcionalidade. Quando comparados intergrupos, o GPEFE teve diferença significativa para os demais grupos no teste de força muscular do quadríceps e isquiotibiais, equilíbrio dinâmico nas direções póstero-lateral e póstero-medial de ambas as pernas e no teste de agilidade para os dois lados. Todavia, quando calculado o tamanho do efeito, não houve diferença entre o GFIFA e o GPEFE, pois em ambos, o efeito das intervenções foram de grandes a enormes. Contudo, o GPEFE obteve diferença estatística significativa menor para o tempo de afastamento e número de lesão, em relação aos outros grupos. Conclui-se que que o FIFA11+ é um protocolo eficiente quanto a prevenção de lesão em jogadores de categorias de base. Entretanto executar exercícios de acordo com a especificidade de cada atleta é importante para que os resultados sejam mais satisfatórios.