A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: OLDEGAR ALVES JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OLDEGAR ALVES JUNIOR
DATA: 21/08/2017
HORA: 14:00
LOCAL: São Cristóvão
TÍTULO: Estudo da prevalência da hipertensão arterial e os fatores de risco associados adultos da área rural e uma urbana.
PALAVRAS-CHAVES: hipertensao, fatores de risco, area urbana, area rural
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Clínica Médica
ESPECIALIDADE: Cardiologia
RESUMO:

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais problemas de saúde pública causando alta morbidade e mortalidade no mundo todo. A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Apesar da HAS ser um importante fator de risco modificável para doenças cardiovasculares (DCV), ela possui alta prevalência (no Brasil estima-se prevalência de 19,8% na área rural e 21,7% na área urbana). Indivíduos nas áreas rurais e urbanas estão expostos a diferentes fatores de risco (comportamental, ambiental e econômico) à HAS. Subpopulações com baixo acesso a diagnóstico, tratamento e monitoramento da doença podem ter a morbimortalidade da HAS potencializada. Apesar dos impactos negativos da HAS, a heterogeneidade da prevalência e dos fatores de risco associados característicos de subgrupos populacionais ainda não é bem descrito, principalmente em países em desenvolvimento. Objetivo: Verificar a prevalência de pré-hipertensão e hipertensão arterial nos trabalhadores rurais e urbanos, bem como analisar os fatores associados a HAS. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, avaliando e comparando duas populações distintas (urbana e rural). Os dados foram coletados por entrevista estruturada em formulário, verificação pressórica de triagem, ambulatorial e especializada, avaliação antropométrica, exames laboratoriais complementares. A abordagem estatística foi descritiva-analítica. Resultados: A população do estudo foi composta por 400 trabalhadores, sendo estes 200 na área rural (AR) e 200 da urbana (AU), 77 (19,3%) mulheres e 323 (80,8%) homens. A média de idade foi 39,3±13,7 (47,4±13,7 da AR e 31,3±7,6 da AU). A prevalência geral da hipertensão foi de 28,8% [40,5% na AR e 17,0% na AU, p<0.001, OR 3,32 (2,09-5,29)]. Na amostra total estudada os fatores associados foram: classe sócio econômica (p=0,002), IMC elevado (p<0.001), relação cintura-quadril (p<0.001), e idade (p<0,001). Na área urbana as variáveis associadas a HAS foram: idade (p=0,016), relação cintura-quadril (p<0,001), IMC elevado (p<0,001), ECG alterado (p<0,001). Na área rural: idade (p=0,016), dor no peito (p=0,007), fumo (p=0,055), consumo de sal (p=0,001), IMC elevado (p<0,001), ECG (p<0,001). Conclusões: Os fatores de risco associados a população rural podem, em parte, explicar o aumento de prevalência da hipertensão verificadas nesta população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1836564 - FABIANO ALVIM PEREIRA
Interno - 2693948 - MIBURGE BOLIVAR GOIS JUNIOR
Externo ao Programa - 1838841 - FERNANDO EVERY BELO XAVIER

Notícia cadastrada em: 24/07/2017 10:26
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e