A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: DANIELE NASCIMENTO GOUVEIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELE NASCIMENTO GOUVEIA
DATA: 22/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: São Cristóvão
TÍTULO: a-Terpineol reduz a dor oncológica via modulação do estresse oxidativo e inibição da iNOS
PALAVRAS-CHAVES: Monoterpenos, a-terpineol, estresse oxidativo, dor oncológica
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Dor é a principal queixa de pacientes com câncer, entretanto, o arsenal terapêutico atual produz efeitos adversos que limitam seu uso. O α-terpienol (TP), monoterpeno alcoólico encontrado no óleo essencial de espécies do gênero Eucalyptus, apresenta efeito analgésico importante. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do TP sobre a nocicepção induzida pelo sarcoma 180 (S180) em roedores. Camundongos (2-3 meses; 20-30 g) foram divididos em 5 grupos (n= 08/grupo), os quais foram tratados (s.c.) após a indução do tumor (25 μL 106 células do S180; i.pl.) com veículo (salina + cremofor 0,4% v/v), TP (12,5; 25 e 50 mg/kg) ou morfina (15 mg/kg) diariamente por 15 dias. Em dias alternados foi mesurada a hiperalgesia mecânica (von Frey), nocicepção espontânea, nocicepção induzida por palpação não nociva, o uso do membro e crescimento tumoral (pletismômetro). O possível efeito miorrelaxante foi avaliado através do GRIP. Os tumores dos animais foram submetidos à avaliação histopatológica. Além disso, foi avaliado o efeito do TP sobre o estresse oxidativo por FRAP (potencial antioxidante redutor férrico) e glutationa (GSH), e sobre a produção de óxido nítrico sintase induzível (iNOS) através do Western Blot. Foi avaliada a segurança do TP através de alterações comportamentais, ganho de peso corporal, análises hematológica e bioquímica, e análise anatomopatológica dos órgãos vitais. Os dados foram analisados​ por ANOVA seguido pelo teste de Tukey ou Bonferroni. Resultados referentes ao uso do membro foram analisados por Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética (CEPA: 05/14). Estudos de docking molecular também foram realizados para avaliar as interações intermoleculares da NOS com TP. O tratamento com o TP em todas as doses aumentou o limiar de sensibilidade dos animais ao estímulo mecânico a partir do 9º dia, quando comparados aos tratados com o veículo. O tratamento com TP 50 mg/kg melhorou o uso do membro com tumor do 9-15º dia, sem reduzir o crescimento tumoral e a força de preensão. Não foram observadas diferenças no padrão morfológico dos tumores, independente do tratamento. TP aumentou marcadores de proteção antioxidante (FRAP: p < 0,01 e GSH: p < 0,001), reduziu o imunoconteúdo da iNOS (p < 0,01) e não promoveu alterações sugestivas de toxicidade. Os resultados mostram que o TP possui atividade anti-hiperalgésica e capacidade para modular o estresse oxidativo. O docking molecular demonstrou que o TP possui energia de ligação dentro da mesma faixa de outros compostos inibidos da iNOS, como o L-NAME. Desta forma, este composto parece ser um candidato de interesse para o desenvolvimento de novas opções terapêuticas para a dor do câncer, uma vez que reduziu a nocicepção, sem causar comprometimento do Sistema Nervoso Central (SNC) e promover efeitos tóxicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3573579 - ANDRÉ SALES BARRETO
Externo ao Programa - 2020866 - ANA MARA DE OLIVEIRA E SILVA
Externo à Instituição - THALLITA KELLY RABELO

Notícia cadastrada em: 14/02/2017 08:53
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10