Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO ALMEIDA DOS REIS
DATA: 23/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Nippec
TÍTULO: CHAPEUZINHO ESFARRAPADO: O ENSINO DA LEITURA, COM BASE EM ESTUDOS COGNITIVOS E NA NEUROCIÊNCIA
PALAVRAS-CHAVES: Chapeuzinho esfarrapado. Estratégias metacognitivas. Ensino da leitura.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Língua Portuguesa
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo abordar, numa perspectiva (meta)cognitiva, o ensino da leitura de contos do livro “Chapeuzinho Esfarrapado”, de Ethel Johnston Phelps (Org.)m avaliando o desempenho de alunos do 7º ano antes e depois da realização de oficinas de leitura de orientação de base cognitiva e dos avanços da neurociência. Como fundamentos teórico-metodológicos, adotamos os aportes da neurociência para a leitura e os das ciências cognitivas, segundo as quais, entende-se que o processamento da leitura implica ler com compreensão. Lê-se a linha para se chegar às entrelinhas do texto. Então, se lemos para compreender, o propósito da leitura é a compreensão. Neste sentido, uma das características fundamentais do processo da leitura é a capacidade que o leitor possui de avaliar (cognitivamente) a qualidade da própria compreensão. “O leitor deve saber quando está entendendo bem um texto, quando a compreensão está sendo parcial ou quando o texto não faz sentido” (Leffa, 1996, p. 45). Assim, o comportamento metacognitivo deve também firmar-se na reflexão do leitor, “não [somente] sobre o conteúdo do texto, mas sobre o próprio processo de compreensão” (Idem, p. 64[U1] [MR2] ). O Corpus selecionado para análise é a leitura dos alunos (gravada, para checagem das estratégias que eles usam e como eles as monitoram) em uma turma de 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Almirante Barroso, situado em Muribeca, Sergipe. A metodologia empregada será um estudo de caso por se tratar de um de uma análise de uma situação particular e de seus dados. Nossa questão norteadora é a de que os alunos que usam estratégias metacognitivas de leitura demonstram melhor compreensão textual. Por isso, o ensino de Língua Portuguesa deve enfatizar a importância de se trabalhar a autoavaliação da compreensão leitora, visando à ampliação do vocabulário mental, da expressividade e da automatização da leitura, impulsionando os(as) alunos(as) à autonomia e à proficiência no uso da língua, com base nas pesquisas que conectam neurociência e leitura.