Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA CUNHA COSTA
DATA: 21/06/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana
TÍTULO: ORALIDADE E ARGUMENTAÇÃO EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM DO GÊNERO DEBATE DE OPINIÃO
PALAVRAS-CHAVES: Argumentação; Competência discursiva; Debate de opinião; Ensino; Oralidade.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Língua Portuguesa
RESUMO:
Este projeto de pesquisa objetiva mostrar a importância de se abordar os gêneros orais argumentativos em sala de aula, especificamente o debate de opinião, gênero que tem por finalidade discutir uma questão controversa entre interlocutores, para o desenvolvimento do domínio da oralidade e ampliação da capacidade argumentativa. Além disso, pretende-se analisar como o gênero debate, objeto desse estudo, vem sendo abordado, não só pelos professores de Língua Portuguesa do 9º ano, da Rede Municipal de Ensino de Euclides da Cunha – BA, mas também por diversos autores nos livros didáticos. Desse modo, o projeto se desenvolverá mediante três etapas: a primeira diz respeito ao levantamento do referencial teórico e bibliográfico; a segunda etapa, a da coleta de dados, subdivide-se em três momentos: primeiro faremos a investigação de como os docentes de Língua Portuguesa do 9º ano abordam o debate de opinião em sala de aula, mediante a aplicação de questionário semiestruturado; depois procederemos à observação e análise de duas práticas docentes; por último faremos a análise dos materiais didáticos selecionados através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), saber, a coleção “Português Linguagens”, dos linguistas Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães (2015) e a coleção “Tecendo Linguagens”, de Tania Amaral de Oliveira et al (2015). A terceira etapa da pesquisa constitui-se na proposição de oficinas pedagógicas voltadas para a formação do professor no ensino do gênero debate de opinião. Para subsidiar nossas discussões, utilizaremos as concepções de gêneros discursivos de Bakhtin (2003), a perspectiva sócio retórica dos gêneros em Bazerman (2009); a dos gêneros orais e escritos de Dolz e Schneuwly (2004) e as relações entre oralidade e escrita de Marcuschi(2001) e Marcuschi e Dionísio (2007). Além disso, pretende-se utilizar as concepções de argumentação trazidas por Fiorin (2016); a teoria da argumentação de Perelman e Tyteca (1996); os processos de construção da argumentação oral no contexto do ensino de Ribeiro (2009) e Marques (2011) e os princípios de análise retórica de Ferreira (2010).