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Banca de DEFESA: CHARLISSON SILVA DE ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CHARLISSON SILVA DE ANDRADE
DATA: 01/04/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório de Filosofia
TÍTULO: TEOLOGIA EM PERSPECTIVA AFRODIASPÓRICA E ANTIRRACISTA: UMA ANÁLISE DO POTENCIAL CORRELATIVO ENTRE A TEORIA DECOLONIAL E A TEOLOGIA NEGRA DA LIBERTAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Hermenêutica. Modernidade. Decolonidade. Racismo. Teologia.
PÁGINAS: 175
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
RESUMO:

A Teologia Negra da Libertação, sistematizada em meados do século XX, constitui-se a partir da experiência afrodiaspórica nas Américas e no contexto de protesto contra o domínio colonial branco na África. Orientada pelos princípios de Libertação e Justiça, esta perspectiva teológica correlaciona a mensagem cristã com a situação histórico-cultural em que está inserida, objetivando uma transformação concreta na história, ao engajar-se na luta antirracista. A partir da constatação da crítica teológica negra à pretensa universalidade da teologia euro ocidental, tomamos como objetivo geral analisar o potencial correlativo entre a teoria decolonial e a Teologia Negra da Libertação, considerando as situações históricas que condicionam a hermenêutica de ambas, sobretudo no que diz respeito à relação entre modernidade, religião e colonialidade. Para realizar a análise, recorremos a autores como Paul Tillich e Claude Geffré, no que se refere à compreensão dos teóricos mencionados sobre a condição hermenêutica da teologia, sintetizada no “método de correlação” e na concepção de “virada hermenêutica”, respectivamente. No primeiro momento, traçamos um panorama da Teologia Negra da Libertação, nos Estados Unidos e no Brasil, destacando a constituição correlacional entre teologia e “situação”, identificando a hermenêutica implicada nessa teologia, radicalizada na afirmação do corpo do sujeito teológico como uma condição sem a qual não há hermenêutica teológica, e a luta contra o racismo como o seu ponto de partida. Em seguida, identificamos os principais argumentos críticos e propositivos da teoria decolonial em sua hermenêutica engajada contra o eurocentrismo, que, ao compreender a colonialidade enquanto constitutiva da modernidade, e não derivativa, sugere a reconstituição epistêmica dos povos subalternizados. A partir disso, analisamos a correlação entre teoria decolonial e produção intelectual afrodiaspórica e o possível lugar da teologia no projeto decolonial, nos apropriando de um critério estabelecido pelos teóricos decoloniais, em que a articulação entre lugar social e lugar epistêmico é imprescindível para a formulação de um discurso contra-hegemônico comprometido com os oprimidos. Por fim, analisamos o potencial correlativo entre a teoria decolonial e a Teologia Negra da Libertação. Após termos abordado a hermenêutica da modernidade realizada pelos teóricos decoloniais e identificar a presença de sua perspectiva na hermenêutica teológica negra e sua resposta teológica às perguntas implícitas na “situação”, privilegiando a análise do livro O Deus dos oprimidos, de James Cone, pudemos afirmar a Teologia Negra da Libertação como uma teologia afrodiaspórica, antirracista e decolonial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2116211 - JOE MARCAL GONCALVES DOS SANTOS
Interno - 2133998 - CARLOS EDUARDO BRANDAO CALVANI
Externo à Instituição - MARCOS RODRIGUES DA SILVA

Notícia cadastrada em: 09/03/2020 14:33
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