Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IZAIAS DOS SANTOS GOES GOMES
DATA: 21/07/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião
TÍTULO: A RETÓRICA DO MAL EM SANTO AGOSTINHO: EMBATE ENTRE A DOUTRINA CRISTÃ E O GNOSTICISMO MANIQUEÍSTA DO SÉCULO IV d.C.
PALAVRAS-CHAVES: Palavras Chaves: Santo Agostinho, Maniqueísmo, Mal, Gnosticismo.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
SUBÁREA: Teologia Sistemática
RESUMO:
RESUMO: A pesquisa tem como proposta investigar o problema do mal e sua dimensão religiosa a partir da perspectiva de Sto. Agostinho. Trata-se de uma pesquisa de natureza bibliográfica a qual pretende formular uma crítica a ontologia do mal observada por Agostinho na sua refutação ao maniqueísmo. O mal é um problema filosófico-teológico discutido por muitos autores em quase todos os períodos da história da humanidade, isto é, tem preocupado pensadores das mais diversas áreas – teólogos, filósofos, místicos e outros os quais procuram respostas a essa questão. No final do século IV da era cristã surge no seio da Patrística um forte embate doutrinal caracterizado por uma controvérsia entre a doutrina maniqueísta e o pensamento de Sto. Agostinho, sobre a origem e natureza do mal. Naquele momento, a doutrina maniqueísta tinha por base a tese cosmológica, onde descrevia que o universo cósmico foi criado e regido por dois princípios existentes desde a eternidade, a saber, o Bem e o Mal. Essa doutrina religiosa maniqueísta que surgiu no século III da era cristã estava estruturada e amplamente difundida no século IV. Em meio a este cenário religioso surge Agostinho (354- 430), que se envolveu profundamente na disputa filosófica-teológica a respeito da natureza do mal, tema esse, que suscitava fervorosos debates dentro e fora do mundo cristão como também nas academias da época. Ao se deparar com a doutrina maniqueísta, a princípio, Sto. Agostinho pensou ter encontrado as respostas de suas inquietações intelectuais, tais como alcançar a verdade por meio do porto seguro da razão que lhe proporcionaria satisfação às questões que trazia consigo mesmo.