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Banca de DEFESA: ROBERTHA GEORGYA DE BARROS E SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTHA GEORGYA DE BARROS E SILVA
DATA: 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Prodema-UFS
TÍTULO: Infâncias urbanas e experiências de cidadania a partir do espaço público
PALAVRAS-CHAVES: Infâncias Urbanas. Criança. Espaço Público. Cidadania Infantil
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

As discussões sobre infâncias vêm sendo estudada por pesquisadores dos mais diversos campos do conhecimento ao redor do mundo. Na tentativa de situá-las sob perspectivas que avancem sobre a visão tradicional de temática conceitualmente ligada à família e à escola, esta pesquisa abre-se para novas narrativas e olhares, colocando a cidade e o espaço público como elementos importantes que se conectam ao tema como vias potentes de aprendizado e formação da cidadania infantil contemporânea. A pesquisa é teórico-descritiva e de abordagem qualitativa e, quanto aos procedimentos, é bibliográfica e documental. A fenomenologia de Ponty (1999) e Heidegger (2008) é uma das vias para analisar a relação entre experiências de apropriação do espaço público pela criança e a formação de cidadania infantil. Como objetivos específicos, buscamos: explorar um arcabouço teórico de categorias-chave sobre a temática; discutir experiências de produção do espaço, destacando as interfaces entre os diferentes agentes, especialmente as crianças. Com base em Sarmento (2018), situamos, então, seis fatores que podem potenciar a cidadania infantil contemporânea nas experiências analisadas: a personalização, a affordance, a experiência, a intergeracionalidade, a participação e a urbanidade; e, por último, analisar duas experiências entre as nuances corpo/brincar durante o confinamento social no início da pandemia da SARS-CoV-2. Como ponto de partida, entendemos que infância é plural, híbrida, o que se justifica pelos diferentes contextos sociais, culturais que concorrem com as inúmeras possibilidades de ser criança (JENKS, 1982) e que constitui um dos grupos sociais mais sensivelmente afetados por fatores como pobreza e exclusão social no contexto globalizante da sociedade neoliberal, que reproduz um paradigma de invisibilidade (TOMÁS e SOARES, 2004). Entendemos a criança como um ser sob a perspectiva do Dasein, Heidegger (2008) e como agente e construto social e histórico (JENKS,1982). Consideramos o aspecto relacional e simbólico do espaço na perspectiva de Santos (2000), Massey (2008), Leite (2009;2010) e Löw, (2013; 2014) e a cidade como um meio potente de educação transformadora, segundo Paulo Freire (1991;1996), capaz de proporcionar experiências e aprendizados operados por diferentes agentes. Na construção argumentativa sobre cidadania infantil nos amparamos em Sarmento, Soares e Tomás (2004) e Sarmento (2018), Dias e Ferreira (2015) e Müller (2006; 2017), que dentro da produção dos Estudos Sociais da Infância no Brasil, tem nos auxiliado a situar o aprendizado da cidadania como processo coletivo e possível enquanto prática social cotidiana da criança com a cidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3185055 - GICÉLIA MENDES DA SILVA
Interno - 2222763 - MARIA JOSE NASCIMENTO SOARES
Externo ao Programa - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Externo ao Programa - 1683953 - MAICYRA TELES LEAO E SILVA
Externo à Instituição - SÉRGIO LUIZ LOPES
Externo à Instituição - LUIZ CARLOS SOUSA SILVA
Externo à Instituição - PEDRIANNE BARBOSA DE SOUZA DANTAS

Notícia cadastrada em: 01/02/2023 11:08
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