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Banca de QUALIFICAÇÃO: DEBORA MOREIRA DE OLIVEIRA MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA MOREIRA DE OLIVEIRA MOURA
DATA: 15/08/2016
HORA: 14:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: CADEIA PRODUTIVA E VALORAÇÃO AMBIENTAL DA MANGABEIRA (Hancornia speciosa GOMES), NO ESTADO DE SERGIPE.
PALAVRAS-CHAVES: Mangaba. Extrativismo. Sustentabilidade.
PÁGINAS: 106
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Existem centenas de produtos florestais não madeireiros com base extrativista que
têm recebido poucos estudos na área acadêmica. Dentre estes está a mangabeira (Hancornia
especiosa Gomes), espécie que ocorre nas cinco regiões do Brasil e cujo uso principal está
relacionado à alimentação humana. Segundo o Panorama do Extrativismo Vegetal e da
Silvicultura, Sergipe é o maior produtor de mangaba do Brasil (327 toneladas/2013), assim, o
extrativismo do fruto da mangabeira é a principal fonte de renda para inúmeras famílias
sergipanas. Contudo, apesar da importância socioeconômica da espécie, as áreas onde há
ocorrência natural das mangabeiras estão sofrendo intensa pressão devido à ocupação do solo
para outros usos. Neste contexto, a tese tem sido desenvolvida em dois eixos que dialogam entre
si e buscam na interdisciplinaridade um mecanismo para compreender e internalizar a
complexidade da relação sociedade-natureza que emerge do tema estudado - “Cadeia Produtiva
Extrativista” e “Valoração Ambiental” – com os objetivos de: caracterizar os diferentes atores
sociais envolvidos na cadeia produtiva da mangaba no estado de Sergipe, canais de
comercialização e montantes movimentados; compreender os conflitos inerentes à cadeia
produtiva da mangaba no estado de Sergipe e os entraves que estes trazem à sustentabilidade
do extrativismo; e valorar os serviços ambientais de uso direto das mangabeiras na Mata
Atlântica do estado de Sergipe. Defende-se que a sustentabilidade da cadeia produtiva da
mangaba no estado de Sergipe está comprometida e que, a partir de um maior detalhamento da
cadeia produtiva e da valoração ambiental, será possível implementar um mecanismo de
Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) que beneficie os atores sociais que conservem e/ou
recuperem áreas florestais de ocorrência natural do recurso – minimizando, assim, a degradação
destas áreas em favor de outros usos do solo (habitação, indústria do turismo, agronegócio,
dentre outros) e ampliando a sustentabilidade do sistema em questão. A coleta de dados em
campo foi subdividida em três fases, de acordo com o público-alvo selecionado por meio de
“amostragem não probabilística intencional” para participar da pesquisa: 1) associações
extrativistas, períodos 2015.01 e 2015.02; 2) feirantes e consumidores, período 2016.01; 3)
indústrias beneficiadoras, atravessadores, comunidades extrativistas e donos de propriedades
com ocorrência natural e/ou cultivada da espécie (iniciada, continuação da coleta de dados a
ocorrer de 2016.02 a 2017.02). Os dados primários foram coletados através de entrevistas
semiestruturadas, bem como através de oficinas com o uso de ferramentas de Diagnóstico
Rápido Participativo (DRP) em associações de catadoras de mangaba (fase 1), já os dados
secundários foram obtidos por meio de consultas ao Banco de exportação da Câmara de
Comércio Exterior, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Secretaria da Fazenda de
Sergipe, Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO-SE), Embrapa
Tabuleiros Costeiros e Atlas Digital de Recursos Hídricos de Sergipe. Os dados primários e
secundários serão analisados de maneira quali-quantitativa, compilados através da metodologia
de triangulação de dados e metodológica; os discursos dos sujeitos entrevistados serão
analisados segundo a metodologia do Discursos do Sujeito Coletivo e os dados de valoração
ambiental serão inicialmente testados estatisticamente por meio do qui-quadrado (X2) de
comparação entre proporções, que é utilizado para comparar duas ou mais populações quanto
a uma variável qualitativa; imagens de satélite georreferenciadas serão analisadas por meio do
software livre QGIS versão 2.8 ou superior. Os resultados serão apresentados e discutidos a
partir de gráficos, fluxogramas e tabelas, a fim de permitir a melhor visualização dos dados. Os
resultados preliminares apontam que a cadeia produtiva da mangaba no estado de Sergipe
possui pontos críticos que trazem entraves à sustentabilidade do extrativismo, bem como que a
valoração ambiental do recurso por parte dos diferentes atores sociais envolvidos na cadeia
produtiva pode ser uma ferramenta eficaz na conservação da espécie através da implementação
do PSA no estado de Sergipe.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELA TEODORO SAMPAIO
Externo à Instituição - EDSON DIOGO TAVARES
Externo à Instituição - IVANA SILVA SOBRAL
Presidente - 2273536 - LAURA JANE GOMES
Interno - 2222763 - MARIA JOSE NASCIMENTO SOARES

Notícia cadastrada em: 22/07/2016 15:55
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