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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROBERTO DOS SANTOS LACERDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTO DOS SANTOS LACERDA
DATA: 21/07/2016
HORA: 09:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: TERRITORIALIDADE, SAÚDE E MEIO AMBIENTE: Afroperspectivas, saberes e práticas em comunidades Quilombolas de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Territorialidade, saúde, meio ambiente, quilombos
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

As comunidades quilombolas, muito mais que espaços de agrupamento de escravizados fugidos, se constituíram, ao longo do tempo, como territórios de resistência e preservação dos valores, saberes e práticas de origem africana. A partir de uma cosmovisão holística e integral, o cuidado com as pessoas e o meio ambiente foram fatores determinantes para a sobrevivência física e cultural das populações afrodescendentes frente ao sistema escravocrata, bem como ao racismo estruturante da sociedade brasileira e persistente até os dias atuais. Na perspectiva das relações entre sujeitos e natureza, observa-se que essa relação é registrada pela memória, individual e coletiva, fruto e condição de saberes e conhecimentos. As estratégias, valores e práticas existentes em comunidades quilombolas que articulam território, saúde e meio ambiente, podem apontar caminhos para a superação de problemas sanitários e ambientais que vivenciamos na atualidade. Para tanto, faz-se necessário reconhecer e utilizar novos aportes epistemológicos alternativos. Nesse sentido, será utilizada a perspectiva da afrocentricidade, que percebe os afrodescendentes como sujeitos e agentes de fenômenos atuando sobre sua própria imagem cultural e seus interesses, bem como da transdisciplinaridade e do pensamento complexo para analisar como as práticas tradicionais de cuidado em saúde produzem territorialidades que contribuem para a conservação ambiental em comunidades quilombolas de Sergipe. Trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada no método fenomenológico. A coleta de dados consistirá na análise de documentos, observação participante e entrevistas semi-estruturadas com os agentes cuidadores quilombolas. O projeto já foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Sergipe. Espera-se que os resultados contribuam para a compreensão das positivas relações entre território, saúde e meio ambiente, bem como para o diálogo entre os saberes e práticas tradicionais e os conhecimentos científicos apontando caminhos para a melhoria das condições de vida e saúde das comunidades quilombolas.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3185055 - GICÉLIA MENDES DA SILVA
Externo ao Programa - 982973 - GENESIO JOSE DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1354855 - HIPPOLYTE BRICE SOGBOSSI
Externo à Instituição - CLIMENE LAURA DE CARVALHO

Notícia cadastrada em: 15/07/2016 14:41
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