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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDREIA PATRICIA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREIA PATRICIA DOS SANTOS
DATA: 04/09/2015
HORA: 17:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: A POLÍTICA CIENTÍFICA DO CNPQ PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS NA REGIÃO
PALAVRAS-CHAVES: Política Cientifica; Produção do conhecimento, pesquisadores C&T
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O presente trabalho de tese objetiva discutir a política científica para as questões ambientais implementada pelo CNPq para a Região Nordeste no período de 2003 a 2010, período no qual foi dado início a uma política nacional para combater as desigualdades regionais no desenvolvimento científico e tecnológico do país. Para tanto, os editais lançados pelo CNPq são considerados, nesta pesquisa, expressões da política científica, ora de concepção e de ação de um determinado governo, ora enquanto locus de um campo de disputas (o científico) entre os agentes (pesquisadores e pesquisadoras) vinculados às instituições de ensino superior e institutos/centros de pesquisa, cujas dinâmicas interagem, conformam-se, tensionam-se e reproduzem desigualdades regionais, distinções entre áreas de conhecimento e/ou entre pares de um mesmo ramo de saber, especialmente no acesso aos recursos financeiros, reconhecimento e prestígio acadêmico. Tais questões serão discutidas com base na teoria de Pierre Bourdieu, especificamente sobre a ideia de campo científico e campo político. A escolha por tal abordagem justifica-se de acordo com duas dimensões consideradas na pesquisa: a política pública científica, enquanto ação do campo político (uma ação, uma política do Estado), é direcionada, na maioria das vezes, para os agentes que compõem o campo científico – os pesquisadores, a partir de determinados interesses governamentais, seja daqueles pressionados por agentes econômicos que buscam apoio na área da C&T para fortalecer e expandir suas dinâmicas produtivas seja dos que resultam de demandas dos próprios cientistas para desenvolver suas pesquisas em consonância com as dinâmicas produtivas e governamentais, em boa parte dos casos, provocando, desse modo, uma relação de proximidade entre os referidos campos e que repercutem no campo ambiental. Assim, um campo alimenta-se e é alimentado pelo outro. Dentro desse debate são incluídas duas importantes categorias analíticas, política pública e política científica. Partimos da ideia de que a força que a questão ambiental ganhou em determinadas áreas do conhecimento científico (exatas e da natureza) decorreu não só pelo seu vínculo de pesquisa com o tema da Natureza, mas pelo fato de que tais campos do saber conseguiram produzir e reproduzir mecanismos capazes de influenciar o campo político no direcionamento dos temas de pesquisas e na priorização dos recursos financeiros, ao responder também aos interesses do Estado e do setor econômico, o que fez com que conseguissem tecer, a partir dos frisados mecanismos, sua hegemonia de “controle do tema” sobre os demais ramos de conhecimento. Desse modo, a presente tese parte da ideia de que há uma relação direta entre academia e Estado, ambos se alimentam mutuamente. Em outras palavras, o conhecimento produzido pelos pesquisadores (através de algumas áreas e temas) é voltado para atender às demandas do Estado e das dinâmicas econômicas hegemônicas com suas hierarquias regionais. É desse modo que o Estado planeja e direciona sua política científica, fazendo-as repercutir no tipo de ação científica ambiental para o Nordeste brasileiro.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISTIANO WELLINGTON NOBERTO RAMALHO
Externo à Instituição - EMILIO DE BRITTO NEGREIROS
Presidente - 2222763 - MARIA JOSE NASCIMENTO SOARES
Interno - 2178474 - ROBERTO RODRIGUES DE SOUZA
Externo à Instituição - VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA

Notícia cadastrada em: 20/08/2015 12:29
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