Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO JACKSON MELO DE ALMEIDA
DATA: 27/02/2014
HORA: 09:00
LOCAL: DBI Sala 09A
TÍTULO: AVIFAUNA AQUÁTICA DOS AMBIENTES COSTEIROS DE SERGIPE: POTENCIAL USO COMO INDICADORES AMBIENTAIS
PALAVRAS-CHAVES: Avifauna, litoral, conservação, manejo, população, Sergipe
PÁGINAS: 29
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
SUBÁREA: Zoologia Aplicada
ESPECIALIDADE: Conservação das Espécies Animais
RESUMO:
As aves são consideradas como excelentes indicadores das condições ambientais, principalmente por apresentarem fácil visualização, classificação taxonômica relativamente bem estabelecida, além de constar nas manifestações culturais de diversas civilizações, o que demonstra o fascínio e forte ligação do homem com esses belos animais. Em função dessas e de outras características, as aves têm sido cada vez mais utilizadas como instrumentos de monitoramento e de identificação de áreas de relevância ambiental, tais como em programas internacionais (IBAS, sítios WHSRN e Sítios Ramsar). O presente estudo tem por finalidade trazer informações sobre as populações de aves aquáticas registradas para os ambientes costeiros de Sergipe. De forma a se possibilitar reconhecer a importância relativa de áreas sergipanas para essas populações, reconhecendo os locais de concentração e maior representatividade, contribuindo com subsídios para implementação de políticas públicas e de conservação para o monitoramento dessas populações. Até o momento, a pesquisa já registrou 11 Ordens, 26 Famílias e 93 espécies de aves aquáticas. Dentre estas, destacam-se os grupos migratórios formados principalmente pelos Charadriiformes (famílias Charadriidae, Scolopacidae e Sternidae). Dentre as aves aquáticas residentes, destacam-se as garças e socós (Pelecaniformes, família Ardeidae) e os marrecos (Anseriformes, família Anatidae). As atividades de campo possibilitarão reconhecer as principais áreas de ocorrência, fornecendo condições para subsidiar políticas de conservação e/ou restrição de ações impactantes que possam afetar diretamente as condições naturais associadas às populações de aves aquáticas.