Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO SETTON GONÇALVES
DATA: 06/09/2019
HORA: 13:00
LOCAL: Auditório do DTA
TÍTULO: O Financiamento Público da Política de Ciência, Tecnologia e Inovação nos Estados Brasileiros no período de 2000 a 2017
PALAVRAS-CHAVES: Dados em Painel; Desenvolvimento Regional; Financiamento Público; Indicadores de CT&I; Propriedade Intelectual.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:
A presente tese apresenta um conjunto de três ensaios que tratam das relações causais entre os investimentos públicos estaduais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a inovação e o crescimento econômico além de propor um sistema de avaliação de desempenho das políticas públicas estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), através de dois indicadores, um que determina o grau de estabilidade dos investimentos públicos e outro capaz de mensurar o esforço inovativo dos estados. O primeiro ensaio propõe a construção do coeficiente de estabilidade, com o propósito de avaliar e ranquear os estados quanto à execução de suas políticas de CT&I durante o período de 2000 a 2017. O segundo ensaio propôs a construção do indicador estadual de inovação tecnológica, que permita analisar a dinâmica regional da infraestrutura cientifica tecnologia. O terceiro ensaio apresenta através de uma analise de dados em painel os processos dinâmicos das relações causais entre os investimentos públicos estaduais em P&D a inovação e o crescimento econômico dos estados. A pesquisa quanto a sua natureza é quantitativa e descritiva, e foram adotadas três técnicas distintas aplicadas aos três ensaios, o coeficiente da variação, análise dos componentes principais e uma modelagem econométrica, utilizando a análise de dados em painel. Por fim foi possível identificar que a produção cientifica e tecnológica e os transbordamentos de conhecimento não se distribuem de forma equânime entre as regiões e estados, havendo uma aglomeração onde a produção é também geograficamente concentrada, além da baixa influência dos investimentos públicos estaduais em P&D na renda dos estados.