Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÁRCIO NANNINI DA SILVA FLORÊNCIO
DATA: 04/10/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do DTA
TÍTULO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO TECNÓLOGICA EM BIOTECNOLOGIA NO BRASIL SOB O ENFOQUE DAS ÁREAS SETORIAIS
PALAVRAS-CHAVES: AAnálise de patentes; biotecnologia; propriedade intelectual.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:
A propriedade intelectual assume um papel estratégico para a indústria de biotecnologia. Em um ambiente fortemente competitivo, o uso das patentes tornou-se generalizado entre as empresas de biociências que investem pesado em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). No Brasil, o setor de biotecnologia é nomeado como área estratégica para o desenvolvimento nacional por apresentar aplicações industriais em setores que representam parte considerável das exportações. Levando em conta o relevante papel econômico e social exercido pela bioindústria no país, o presente trabalho propõe analisar a dinâmica da produção tecnológica em biotecnologia no Brasil por meio dos documentos de patentes concedidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na coleta dos dados junto a base de patentes do INPI utilizou-se os 30 códigos da Classificação Internacional de Patentes (CIP) na área publicados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) conjuntamente com a classificação de nanobiotecnologia. Foram recuperadas 1592 patentes em biotecnologia, sendo que destas 45,5% estão em vigor. O panorama geral da produção biotecnológica, compreendido entre 1982 a 2016, mostrou que a maioria das patentes (90%) é de titularidade de não residentes, com destaque para as empresas privadas. O principal detentor de biotecnologias no país são os EUA com 35,4% dos documentos concedidos. Destaca-se que o período de concessão revelou-se elevado com uma média de 10,64 anos. Por fim, observa-se que o alto número de empresas privadas pode indicar um cenário otimista para o sistema nacional de inovação em biotecnologia que passa a contar com maiores chances de aplicação comercial para os produtos e processos patenteados. Por outro lado, a predominância de titulares estrangeiros coloca o país na posição de consumidor de biotecnologias.