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Banca de DEFESA: HELBER GUALBERTO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELBER GUALBERTO DA SILVA
DATA: 07/02/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Engenharia Agronômica
TÍTULO: NITROGÊNIO E FÓSFORO EM SOLOS TROPICAIS TRATADOS COM BIOCARVÃO E CULTIVADOS COM MILHO (Zea mays L.)
PALAVRAS-CHAVES: Impactos ambientais, aproveitamento de resíduos, biochar
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Recursos Hídricos
ESPECIALIDADE: Tecnologia e Problemas Sanitários de Irrigação
RESUMO:

Nitrogênio e Fósforo são importantes macronutrientes utilizados em grande escala na agricultura e, por essa razão, representam sérios riscos à qualidade e quantidade dos recursos hídricos. A redução dos impactos ambientais provocados por esses nutrientes depende, dentre outros, da manutenção da matéria orgânica do solo. Pesquisas mostram que o biochar é uma alternativa eficiente e de baixo custo, pois é produzido a partir de resíduos orgânicos locais. Com a melhoria da qualidade do solo, especialmente da agregação, estabilização e retenção de água, diminuem os riscos de degradação dos recursos hídricos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes tipos e doses de biocarvões feitos a partir de resíduos como bagaço de laranja (BBL) e cascas de coco seco (BCC) no crescimento e nutrição nitrogenada e fosfatada do milho (Zea mays L.) e nas concentrações de N e P em solos com diferentes texturas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 x 5, sendo dois tipos de biocarvão, três tipos de solo (Neossolo Quartzarenico, Latossolo Amarelo e Argissolo Vermelho-Amarelo) e 5 doses (0, 10, 20, 40 e 80 tha-1), com 3 repetições. Parâmetros de crescimento e nutrição de plantas e concentrações disponíveis de N e P dos solos foram avaliados no final do estudo. Independentemente do tipo de biocarvão e do solo utilizado, doses de biocarvão menores que 40 t ha -1 não influenciaram na biomassa do milho. Porém, maiores taxas de aplicação provocaram redução no crescimento das plantas no Neossolo e no Argissolo. Não houve efeito do biocarvão na concentração de N do solo nem na nutrição nitrogenada do milho, resultado satisfatório uma vez que são frequentes os relatos sobre o efeito negativo do biocarvão na absorção de N pelas plantas. A disponibilidade de P no solo variou de acordo com o tipo de solo, o tipo de biocarvão e a dose aplicada, o que refletiu na nutrição fosfatada da planta. A melhor resposta ao P foi observada no Argissolo Vermelho-Amarelo, com aumento da concentração do P disponível no solo de acordo com a dose de biocarvão aplicada, sendo que a dose de 40 t ha-1 promoveu melhor nutrição fosfatada no milho. A aplicação de diferentes biocarvões em solos com diferentes classes texturais mostrou que há a necessidade de manejo diferenciado, com maior cautela com relação à dose utilizada, uma vez que pode haver efeitos deletérios no crescimento e nutrição das plantas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1051888 - MARIA ISIDORIA SILVA GONZAGA
Interno - 1533419 - ANDRE QUINTAO DE ALMEIDA
Externo ao Programa - 1739891 - MILTON MARQUES FERNANDES

Notícia cadastrada em: 23/01/2020 09:55
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