Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA FERREIRA LIMA
DATA: 23/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório do Departamento de Agrícola
TÍTULO: REPARTIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL EM UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA NO TABULEIRO COSTEIRO DO NORDESTE BRASILEIRO
PALAVRAS-CHAVES: Interceptação vegetal; Bacia hidrográfica; Balanço Hídrico; Mata Atlântica
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Recursos Hídricos
RESUMO:
A análise da repartição da precipitação pluvial e sua interação com o ciclo hidrológico em bacias hidrográficas com cobertura florestal são essenciais para a determinação dos principais componentes do balanço hídrico. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi estimar e modelar o comportamento da repartição da precipitação pluvial em um fragmento de Mata Atlântica do Tabuleiro Costeiro do Nordeste brasileiro. Para isso, foram demarcadas três parcelas de 30 m x 30 m ao longo de um fragmento florestal da bacia experimental do Timbó, SE. A precipitação interna (PI), em milímetros, foi quantificada a partir da instalação de 75 pluviômetros, 25 em cada parcela experimental. A contribuição do escoamento pelo tronco (Et), também em mm, foi medida e 12 árvores com circunferência altura do peito (CAP) maior ou igual a 15 cm. A precipitação em aberto (PA), em milímetros, foi obtida por meio de um pluviômetro em área descampada, a distância uma distância de 300 m das parcelas experimentais. A precipitação efetiva (PE) foi estimada pelo somatório da PI e do Et. A interceptação (I) foi estimada pela diferença entre PA e PE. Foram monitorados 40 eventos de precipitação para o período de setembro de 2016 a setembro de 2107. O total precipitado foi de 1246,2 mm. A precipitação interna representou 78,5% da precipitação total incidente acima do dossel. A correlação entre PA e PI apresentou elevado coeficiente de determinação (R² = 0,9989). A contribuição do escoamento pelo tronco não ultrapassou 0,3% de PA. A interceptação correspondeu a 21% da precipitação no aberto. A precipitação que efetivamente alcançou o piso da floresta foi da ordem de 78,7% de PA. Os resultados obtidos por esse estudo sobre a repartição da chuva, em bacias florestadas, são inéditos para Sergipe e podem ser usados para subsidiar uma melhor estimativa no cálculo balanço hídrico para regiões com condições semelhantes no estado.