Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS VINÍCIUS ANDRADE LIMA
DATA: 30/11/2020
HORA: 10:00
LOCAL: modo remoto google meet
TÍTULO: O LUGAR DA CHESF NO PLANO DE RECUPERAÇÃO DO VALE DO RIO SÃO
FRANCISCO SOB A PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL DO APROVEITAMENTO
HIDRELÉTRICO REALIZADO EM PAULO AFONSO - BA (1948-1979)
PALAVRAS-CHAVES: História Ambiental. Rio São Francisco. CHESF.
PÁGINAS: 158
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História Regional do Brasil
RESUMO:
O Rio São Francisco, patrimônio natural brasileiro, foi idealizado ainda no SegundoReinado, como redentor do Nordeste, frente a sazonalidade das secas. Contudo,seu aproveitamento para tal finalidade, fora concretizado somente quase um séculomais tarde. Ainda com estudos em andamento, foi elaborado no Governo Dutra, oPlano Geral para o Aproveitamento Econômico do Vale do São Francisco,argumentando que obras visando a melhoria na qualidade de vida dos ribeirinhos,eram inadiáveis. Afim de atingir essa meta, tão urgente quanto desafiadora, oGoverno Federal aprovou o investimento de 1% do PIB nessa empreitada, por vinteanos. Dessa medida nasceu a CHESF, operando inicialmente em Paulo Afonso,onde a água represada por suas hidrelétricas, seria teoricamente empregadatambém noutros projetos. Contudo, nessa ocasião o Brasil ainda não possuía umalegislação ambiental forte o suficiente, para adequar os planos à realidade do VelhoChico, sendo portanto imperativo, que as obras fossem realizadas a despeito dosatingidos, contrariando assim, algumas cláusulas ambientalistas, dispostas nosempréstimos contratados no exterior. Tais financiamentos viabilizaram o ProjetoNacional Desenvolvimentista, que por sua vez, pregava vigorosamente o uso daenergia elétrica como condição de existência da sociedade moderna, demonstrandoa fragilidade da matriz energética de um Nordeste agrário, anterior a CHESF. Logo,a eletricidade gerada pela CHESF, alicerçou o desenvolvimento regional, pois tornouviáveis, as políticas públicas posteriores, carecidas de energia para implementação.