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Banca de DEFESA: JOSEVANIA SOUZA DE JESUS FONSECA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEVANIA SOUZA DE JESUS FONSECA
DATA: 04/08/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do PRODEMA

TÍTULO: ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA E O LABIRINTO DA MÍSTICA JUDAICA: RELIGIOSIDADE E RESISTÊNCIA NA LITERATURA CRISTÃ-NOVA NO INÍCIO DO SÉCULO XVIII

PALAVRAS-CHAVES: Antônio José da Silva. Marranismo. Resistência. Cabala.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História Moderna e Contemporânea

RESUMO:

O trabalho que o leitor agora tem em mãos corresponde a uma história sobre a cultura sefardita que se difundiu após a Diáspora Atlântica no século XV. Ele foi elaborado a partir dos fios deixados por Antônio José da Silva, cognominado “O Judeu”, em quatro de suas óperas, Vida de D. Quixote de La Mancha, Esopaida, ou Vida de Esopo, Os Encantos de Medéia e Anfitrião, ou Júpiter, e Alcmena, apresentadas entre os anos de 1733 e 1736 no Teatro do Bairro Alto em Lisboa. As óperas são comédias musicadas que trazem, nas entrelinhas, as marcas do tempo em que o comediógrafo viveu, bem como as permanências de temporalidades anteriores, misturadas aos modelos já consagrados da literatura e da mitologia. Através delas, o autor deixa transparecer sua insatisfação com a sociedade em que estava inserido, por meio das críticas à inquisição, à justiça, aos costumes e, especialmente, à religião, deixando subentendidos indícios de uma religiosidade críptica praticada pelos judeus cabalistas. O objetivo do trabalho é analisar os aspectos cabalísticos escamoteados nesses textos, por entender que eles são parte constituinte da cosmovisão dos cristãos-novos judaizantes. Para tal, recorreu-se às categorias de análise da História Cultural, fazendo uso da variação de escalas de observação, do método indiciário e da comparação dos elementos presentes nos textos com os aspectos mais gerais da lei e da mística judaica. Desvenda-se com a pesquisa que, para além da intenção primordial das comédias do Judeu, de fazer rir à sociedade lisboeta através da sátira dos costumes e das instituições, existe uma mensagem de resistência direcionada aos cristãos-novos judaizantes. A pesquisa está estruturada em três capítulos: Antônio José da Silva: um Cavaleiro Andante na Lisboa do Século XVIII; A Religião da Cavalaria Andante; e Os Recônditos Arcanos da Cavalaria Andante. No primeiro capítulo, buscou-se relacionar o personagem D. Quixote à figura dos cavaleiros andantes cabalistas, assim como apresentar costumes e referências a elementos da mística judaica presentes na ópera Vida de D. Quixote de La Mancha, primeira comédia da seara do Judeu. O segundo capítulo reflete sobre a Religião da Cavalaria Andante em alusão à “Lei de Moisés”, como era conhecida a religiosidade praticada de forma críptica pelos cristãos-novos, constantemente identificada nos documentos inquisitoriais e, consequentemente, na literatura dos séculos de proibição do culto judaico. Por fim, Os Recônditos Arcanos da Cavalaria Andante no qual se fez uma interpretação de indícios identificados nas óperas à luz do misticismo judaico, aspecto ainda pouco explorado da cultura dos sefarditas.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543483 - MARCOS SILVA
Interno - 1357235 - ALFREDO JULIEN
Externo ao Programa - 1181181 - JOAQUIM TAVARES DA CONCEICAO
Externo à Instituição - ANGELO ADRIANO FARIA DE ASSIS

Notícia cadastrada em: 07/07/2014 14:54
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