Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DOUGLAS DOS SANTOS CAMPOS
DATA: 28/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa remota, via Google Meet
TÍTULO: ROUSSEAU E THOREAU: A INFLUÊNCIA DO PROGRESSO DAS
CIÊNCIAS E DAS ARTES NA DEGENERAÇÃO DO EU
PALAVRAS-CHAVES: JEAN-JAQUES ROUSSEAU; HENRY-DAVID THOREAU; CIÊNCIAS E ARTES;
DEGENERAÇÃO DO EU
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:
O efeito do usufruto dos artifícios nas atividades humanas é um tema de grande debate nafilosofia. Houve filósofos que enxergaram, em tal fenômeno, benefícios e progressos àhumanidade. Outros, por sua vez, demonstraram ressalvas a esse efeito. A discussão propostanesta dissertação voltou-se para dois filósofos que certamente se encaixam na segundacategoria: Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e Henry David Thoreau (1817-1862). Em ambosexistem críticas ao que nomeamos de “degeneração do ‘eu’”. Nessa perspectiva, o progressodas ciências e das artes influenciou a perda da intimidade do “eu”. Os autores, depois de umaanálise da dinâmica social de seus respectivos tempos (regida pela mediação do artifício)concluíram que o humano, imerso nas ciências e nas artes, degenera a intimidade do seu “eu”.Nosso objetivo geral é apresentar as coadunações argumentativas dessas críticas à“degeneração do ‘eu’”, presentes nas obras dos dois autores supracitados. Para tanto,seguindo o método comparativo empreendido por L. Gary Lambert (1968), fizemos leituratanto das obras quanto da biografia dos dois autores. Das obras de Rousseau escolhemos oDiscurso sobre as ciências e as artes (1750), o Discurso sobre a origem e os fundamentos dadesigualdade entre os homens (1775), as Confissões (1782), os Devaneios do caminhantesolitário (1782), a Carta a Christophe de Beaumont (1762). Das obras de Thoreau escolhemos aDesobediência Civil (1849), Walden, (1854) A vida sem princípios (1863), Caminhando (1862) eos Diários (1837-1860). O trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro é consagrado àreconstrução da argumentação rousseauísta. O segundo capítulo é dedicado à reconstrução daargumentação thoreauviana. E, por fim, no terceiro capítulo, apresentamos as semelhanças eas divergências argumentativas entre ambos. É isso que pretendemos evidenciar em nossapesquisa.