Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELA PRADO MENDONÇA
DATA: 30/08/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões do DCOS
TÍTULO: As Jornadas de Junho de 2013 e as estratégias de ação da Mídia Ninja no campo do jornalismo
PALAVRAS-CHAVES: Mídia Ninja; Movimentos Sociais; Campo do Jornalismo; Lutas Simbólicas; Estratégias de Subversão.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
SUBÁREA: Jornalismo e Editoração
ESPECIALIDADE: Teoria e Ética do Jornalismo
RESUMO:
A presente pesquisa tem como objetivo compreender como a Mídia N.I.N.J.A. (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) emergiu de ator político, dentro do campo político, para ator de mídia, dentro do campo das mídias, e sua movimentação dentro do campo do jornalismo durante as Jornadas de Junho de 2013 para a conquista do capital simbólico da visibilidade. O fenômeno conhecido como “Jornadas de Junho” oferece o recorte temporal dessa pesquisa. Em junho de 2013, a Mídia Ninja (MN) ganhou as páginas dos jornais da imprensa tradicional no Brasil e no exterior. Para compreender o objeto Mídia Ninja, seguimos a construção conceitual de campo de Pierre Bourdieu, com o objetivo de relacionar as diferentes esferas de atuação deste ator coletivo, analisando as lutas por capital simbólico e sua relaçã o com a imprensa tradicional no campo do jornalismo. Investigamos a Mídia Ninja enquanto movimento social de atuação em rede e na rede com base nas autoras Maria da Glória Gohn e Ilse Scherer-Warren, a fim de compreender a configuração do coletivo como novo movimento social e analisar sua apropriação das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) para o ciberativismo midiático, bem como o conceito de repertório de ação coletiva de Charles Tilly. A partir da identificação do repertório de ação do grupo, localizamos a MN no campo do jornalismo e relacionamos suas ações com as ações da imprensa tradicional utilizando os jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo. Essa análise no s permitiu investigar as hipóteses: (1) de que a mídia Ninja constrói novas estratégias de disputas narrativas com a mídia tradicional, propondo novas formas de ação e organização coletiva; (2) de que a mídia ninja gera narrativas novas e diferentes do jornalismo tradicional, principalmente por meio do elemento testemunhal; e, por fim, (3) analisar as estratégias de ação que a Mídia Ninja utilizou para subverter o campo do jornalismo durante as Jornadas de Junho.