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Banca de DEFESA: BRENO DE ARAUJO BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENO DE ARAUJO BATISTA
DATA: 31/07/2015
HORA: 13:00
LOCAL: Auditório do CCBS/HU
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS AO ATRASO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO CÂNCER DE BOCA E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES
PALAVRAS-CHAVES: Saúde Pública; Neoplasias Bucais; Qualidade de Vida
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

O câncer de boca é um dos principais problemas para o sistema de saúde em todo o mundo. Apesar de décadas de combate à doença, com políticas públicas baseadas em campanhas de prevenção e programas de assistência oncológica, ainda são observadas altas taxas de incidência da doença em diversas regiões do país, bem como um atraso em seu diagnóstico e tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores associados ao atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de boca em Sergipe e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes. Tratou-se de um estudo de coorte no qual foram incluídos 37 pacientes com câncer de boca. Foram coletados dados referentes às características sociodemográficas, consumo de cigarro e álcool, localização do tumor primário e tempo decorrido para o diagnóstico definitivo (Td) e início do tratamento oncológico (Tt). O estadiamento clínico e a qualidade de vida, mensurada através dos questionários EORTC QLQ C30 e EORTC QLQ H&N35, foram avaliados no momento do diagnóstico definitivo e no início do tratamento oncológico. As medianas foram usadas como ponto de corte para diferenciar o grupo de pacientes com atraso no diagnóstico / tratamento daqueles sem demora. A mediana para Td foi de 4 meses, e 51,4% (n=19) dos pacientes foram classificados como tendo atraso no diagnóstico da doença. Para Tt, a mediana calculada foi de 3 meses, e 58,1% (n=18) dos pacientes foram categorizados como tendo atraso no início do tratamento oncológico. O atraso no diagnóstico da doença esteve associado ao sexo masculino (p=0,005), ao baixo nível de escolaridade (p<0,001) e pela falta de percepção da presença de uma malignidade na cavidade oral (p=0,032). A espera pelo tratamento oncológico levou 16 (43,2%) pacientes a uma piora do estadiamento clínico, dos quais 6 foram a óbito, além de mudanças negativas na qualidade global de vida (p<0,001), e nos domínios físico (p<0,001), de rotina (p<0,001), emocional (p<0,001) e social (p<0,001). Também foram observados aumento da fadiga (p<0,001), da sintomatologia dolorosa (p<0,001), dificuldade de deglutição (p<0,001), distúrbios de sono (p = 0,003), dificuldades financeiras (p = 0,040), e diminuição do interesse sexual (p<0,001) e do contato social (p<0,001). Portanto, concluiu-se que a espera pelo tratamento oncológico repercute negativamente em vários domínios da qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com câncer de boca.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3545451 - PAULO RICARDO SAQUETE MARTINS FILHO
Externo à Instituição - THIAGO DE SANTANA SANTOS
Externo à Instituição - PAULO ALMEIDA JUNIOR

Notícia cadastrada em: 28/07/2015 11:09
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