Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GERALDO PRISCO DA SILVA JUNIOR
DATA: 07/01/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Auditorio do CCBS/HU
TÍTULO: Comparação de Dois Protocolos de Anestésicos para o Controle da Dor na Remoção de Terceiros Molares Inferiores Inclusos
PALAVRAS-CHAVES: Lidocaína; articaína; dor; terceiro molar inferior.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Cirurgia Buco-Maxilo-Facial
RESUMO:
A preocupação dos profissionais da odontologia em realizar o controle da dor em seus procedimentos vem desde a antiguidade e a cada dia novas drogas mais eficazes vão surgindo, assim como protocolos que combinam sais anestésicos com técnicas, ou mesmo, dois sais anestésicos para a mesma técnica. Por isso esse estudo visa avaliar a eficácia de dois protocolos anestésicos, utilizando a lidocaína, descrita como sal anestésico “padrão ouro”, e outro combinando a articaína com a lidocaína, ambos os protocolos serão avaliados no tratamento de remoção de terceiro molar inferior incluso, e se o protocolo com a combinação das drogas é mais eficaz. Foram selecionados 160 (cento e sessenta) usuários voluntários do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe, após diagnóstico e indicação para exodontia do terceiro molar mandibular incluso (condição confirmada em radiografias panorâmicas) e assintomático, com indicação para odontosecção de acordo com a classificação de PELL & GREGORI (1942). Sendo os mesmos divididos em dois grupos de 80 cada. Todos os indivíduos foram submetidos ao BNAI pela técnica direta, sendo o Grupo 01(80 voluntários) utilizou-se um tubete (1,8mL) de lidocaína a 2%, com epinefrina 1:100.000, associado ao bloqueio do nervo bucal, utilizando apenas a metade de um tubete (0,9mL) de lidocaína a 2%, com epinefrina 1:100.000 e o Grupo 02, ou seja, outros 80 serão submetidos ao BNAI pela técnica direta, utilizando um tubete (1,8mL) de lidocaína a 2%, com epinefrina 1:100.000 e também associando ao bloqueio do nervo bucal metade de um tubete (0,9ml) de articaína a 4%, com epinefrina 1:100.000. Os dados coletados e tabulados foram enviados ao departamento de estatística da UFS para realização dos testes estatísticos (teste T de student e Qui Quadrado com índice de significância de 5%). Na amostra do estudo ocorreu o maior insucesso nos procedimentos cirúrgicos no grupo da lidocaina (p=0.0138) e o momento da cirurgia mais frequente desse insucesso ocorreu na odontosecção (p<0,0001). A utilização da combinação da lidocaína e articaína mostrou-se estatisticamente mais eficiente no controle da dor durante os procedimentos de remoção de terceiro molar inferior incluso.