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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA LEITE SILVA BARBOZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA LEITE SILVA BARBOZA
DATA: 23/01/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório DEF
TÍTULO: Comportamento sedentário: avaliação e intervenção em crianças
PALAVRAS-CHAVES: Estilo de vida sedentário, métodos de avaliação, promoção da saúde escolar
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: A partir da identificação do comportamento sedentário (CS) como
um fator de risco para mortalidade e doenças crônicas não-transmissíveis,
independentemente do nível de atividade física, investigações sobre as formas
de avaliação, instrumentos de medida e intervenções específicas são cada vez
mais necessárias. Objetivo: Estudar o comportamento sedentário na
perspectiva de avaliação e intervenção em crianças. Métodos: Estudo 1 – Foi
realizada uma revisão sistemática sobre estudos que avaliaram o CS em
brasileiros. Estudo 2 – Escolares do 2º ano do Ensino Fundamental de uma
escola pública de Aracaju/SE usaram, por quatro dias, um acelerômetro
ActiGraph GT3X e um inclinômetro ActivPAL no período escolar, e o tempo em
CS foi comparado. Estudo 3 – A mesma amostra do estudo anterior foi dividida
em duas turmas de intervenção (n=34) e duas turmas de controle (n=27), onde
foi realizado um ensaio clínico controlado. Nas turmas de intervenção foram
introduzidas lições fisicamente ativas nas disciplinas regulares, pelos próprios
professores e realizadas avaliações de CS, nível de atividade física e
desempenho cognitivo no início, após 3 meses e após 9 meses. Resultados:
Estudo 1 – Dos 172 artigos selecionados, a maioria avaliou crianças e
adolescentes. Apenas 19 usaram medidas objetivas e grande variabilidade foi
observada entre os questionários utilizados. Apenas 75 estudos apresentaram
critérios de qualidade para o instrumento utilizado. A maioria dos estudos
considerou o tempo de tela em uma semana típica e no fim de semana para
caracterizar o CS. Estudo 2 – Ao comparar o ActiGraph GT3X com o ActivPAL,
os minutos médios em CS foram diferentes (134,2 vs 120,3; p <0,001), embora
apresentassem correlação (r = 0,53; p <0,001), com viés de 13,9 min/d e limites
de concordância (95%) entre 61,5 e 33,7 min/d. Estudo 3 – a intervenção foi
efetiva em reduzir o tempo (em pontos percentuais) despendido em atividades
estacionárias (entre a avaliação inicial e 3 meses [-4,7; IC95% -7,6 a -1,8],
entre 3 e 9 meses [-10,3; IC95% -12,7 a -7,8] e entre a inicial e 9 meses [-15,0;
IC95% -18,6 a -11,4]), enquanto aumentou o tempo em atividades físicas leves
(entre a avaliação inicial e 3 meses, entre 3 e 9 meses e entre a inicial e 9
meses, respectivamente: 3,3 [IC95% 1,1 a 5,6], 7,7[IC95% 5,9 a 9,6] e
11,1[IC95% 8,5 a 13,7]). As lições fisicamente ativas contribuíram para a
melhora de algumas funções executivas (Go/No Go: acertos entre o momento
inicial e 3 meses [0,8; IC95% 0,2 a 1,3] e entre o momento inicial e 9 meses
[0,8; IC95% 0,1 a 1,5] e tempo em milissegundos entre o momento inicial e 3
meses [-154,7; IC95% -237,2 a -72,3]). Apesar de não impactar o desempenho
acadêmico dos alunos, os professores das turmas de intervenção perceberam
melhorias no comportamento dos alunos em sala de aula. Conclusões: Para

melhor compreensão das especificidades que envolvem o CS na realidade das
crianças brasileiras é necessária a utilização de métodos com instrumentos
específicos e com maior exatidão. Intervenções para reduzir o CS em sala de
aula têm um grande potencial de sucesso, principalmente se estiverem
atreladas à melhora de indicadores acadêmicos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVID OHARA
Interno - 2297369 - ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
Presidente - 3045473 - THAYSE NATACHA QUEIROZ FERREIRA GOMES

Notícia cadastrada em: 13/01/2020 14:13
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