Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDILSON FONTES DANTAS
DATA: 23/01/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do DEF
TÍTULO: Métodos de recuperação podem atenuar as respostas hemodinâmicas decorrentes do treinamento de força?
PALAVRAS-CHAVES: Pressão arterial, Métodos de recuperação, Powerlifting paralímpico
PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
Objetivo: Analisar a influência dos métodos de recuperação sobre as variáveis hemodinâmicas após o treinamento de força em praticantes de Powerlifiting paralímpico. Metodologia: Foram avaliados 12 atletas de Powerlifting paralímpico, participantes do projeto de extensão da Universidade Federal de Sergipe. Faixa etária (25,40±3,30 anos), peso corporal (70,30±12,15 Kg) e tempo de experiência na modalidade (2,45±0,21 anos). Os indivíduos foram submetidos a uma sessão de treinamento de força (TF) composta por 5 séries de 5 repetições, com 90% de 1 RM, intercaladas por 5 min de intervalo. Após o TF, os indivíduos foram randomicamente submetidos a três métodos de recuperação: recuperação passiva (RP), Cold Water (CW) e Dry Needling (DN). A Pressão Arterial (PA) foi medida antes do TF e após a recuperação. Resultados: Em relação a pressão arterial sistólica (PAS), houve diferença significativa no momento imediatamente após RP e CW em relação aos demais momentos destes mesmos métodos, e em relação ao DN em todos os momentos, com tamanho do efeito elevado (h2p=0,330). Não foram verificadas diferenças significativas da pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) em relação ao repouso antes do exercício. Em relação a frequência cardíaca (FC), houve diferença significativa no momento imediatamente após a RP em relação aos demais momentos deste método e em relação a todos os momentos do CW e DN com tamanho do efeito elevado (h2p=0,330). Em relação ao duplo produto (DP), houve diferença significativa no momento imediatamente após a RP em relação aos demais momentos deste método e em relação a todos os momentos do CW e DN com tamanho do efeito elevado (h2p=0,446). Em relação ao MVO2, houve diferença significativa após no momento imediatamente após a RP em relação aos demais momentos deste método e em relação a todos os momentos do CW e DN com tamanho do efeito elevado (h2p=0,446). Conclusão: Os resultados demonstraram um efeito positivo tanto do DN quanto do CW sobre a função cardiovascular após o TF. Houve diminuição significativa da PAS e HR após o DN. Após o CW houve diminuição significativa apenas da HR. Em ambos os casos, estes métodos de recuperação se mostraram mais efetivos que a RP, para a atenuação tanto do DP quanto do MVO2.