Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA KARYNE TEIXEIRA FONSECA
DATA: 05/07/2017
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO CONTÍNUO E INTERVALADO EM MULHERES HIPERTENSAS SOBRE BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO
PALAVRAS-CHAVES: hipertensão arterial; estresse oxidativo e exercício físico
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
A hipertensão arterial é o fator de risco mais importante para eventos cardiovasculares e está associada a diversas outras doenças. A prática de exercícios físicos é eficaz para a prevenção e o tratamento da hipertensão, o que permite que o mesmo seja utilizado enquanto terapia não farmacológica. Porém, a depender da intensidade e método deste exercício poderá levar o organismo ao estresse oxidativo. O objetivo do presente estudo foi analisar a resposta aguda do sistema oxidante e antioxidante após exercícios contínuo e intervalado em mulheres hipertensas sob controle farmacológico. As mulheres hipertensas, acima de 40 anos e fisicamente ativa, foram submetidas a 3 sessões experimentais, de forma randomizada, sendo: #1. Protocolo intermitente de alta intensidade (HIIE) alternando 30 segundos na intensidade de 90% da velocidade máxima seguidos por 90 segundos na intensidade de 60% da velocidade máxima. #2. Contínuo com volume de 25 min em intensidade de cerca de 70% da velocidade máxima e #3. Controle sem exercício físico. Anteriormente e posteriormente aos protocolos, amostras sanguíneas foram coletadas para analisar alguns biomarcadores de estresse oxidativo. Tanto o exercício intervalado quanto o contínuo não promoveu dano oxidativo através das análises na concentração de proteínas carboniladas, TBARS e hidroperóxidos. Quanto aos marcadores que representam o sistema antioxidante, percebe-se que não houve alterações na liberação do grupamento sulfidrilas, ácido úrico e DPPH tanto no contínuo quanto no intervalado. Conclui-se que o exercício contínuo e intervalado não promove estresse oxidativo em mulheres hipertensas treinadas, e a diversidade de marcadores de estresse oxidativo cria lacunas de conhecimento em torno dos marcadores e seu método de aferição.